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coronavirusMães celebram vitória sobre a covid em Ribeirão Preto

Mães celebram vitória sobre a covid em Ribeirão Preto

Profissionais que atuam em hospitais da cidade relatam internação como gestante e quarentena longe da família

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Jaqueline Macarios ao lado do filho e do esposo; gestante superou internação por covid (Foto: Divulgação / Rede social)

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Celebrado neste domingo (9), o Dia das Mães sempre rendeu diversas homenagens àquelas que demonstram o amor em forma de carinho, preocupação e afeto.   

A data, porém, passou a ter um significado ainda maior a partir do início da pandemia de covid-19, responsável por quase 2 mil mortes em Ribeirão Preto desde março do ano passado.  
 
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E quem relata isso são as próprias homenageadas, como é o caso de Jaqueline Macarios, oficial administrativa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, unidade Campus. 

Aos 35 anos, a mãe do pequeno Fernando, 6, superou uma internação devido ao coronavírus no último mês de março, quando já aguardava a chegada de Felipe, que deve vir ao mundo em junho.

“Internei no centro obstétrico [do HC] porque comecei a sentir muita falta de ar. No exame de raio-x deu comprometimento leve do pulmão. Fiquei internada por quatro dias e, graças a Deus, não tive a gravidez afetada”, contou a gestante ao ACidade ON.

Neste período, o filho e a mãe de Jaqueline também se infectaram, mas não precisaram de internação. Hoje, todos estão recuperados.

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“Depois de tudo isso, passar esse Dia das Mães em família vai ser muito mais especial do que os outros, pois muitas pessoas não sobreviveram à covid, e eu consegui. Além disso, fico feliz por conta da recuperação da minha mãe, idosa, que também pegou o coronavírus”, celebrou.

Amor que supera distância 
  

Técnica em enfermagem com os filhos Eduardo e Manuella (Foto: Divulgação / Rede social)

 
Técnica em enfermagem, Grazielle de Mello Voltarelli, 31, contou que foi uma das primeiras profissionais da saúde a testar positivo para a covid-19 na linha de frente do HC-UE (Hospital das Clínicas Unidade de Emergência), logo no começo da pandemia.

Sentindo sintomas leves, resolveu cumprir quarentena longe do filho Eduardo, 14, que possui asma – hoje, especialistas apontam que a condição não é fator de risco para o coronavírus.

“Foi muito ruim. Estávamos acostumados a ficar reunidos, e meu filho teve que fazer a quarentena com o pai. Em casa, ficamos apenas eu, minha filha Manuella, que hoje está com dois anos, e o meu marido. Graças a Deus, eles não se infectaram”, explicou.

No ano passado, a técnica em enfermagem se recuperou a tempo e conseguiu passar o Dia das Mães ao lado da família. Em 2021, a comemoração ficará ainda mais especial: no último mês de fevereiro, Grazielle recebeu a 2ª dose da vacina contra a covid.

“É um alívio muito grande, um sentimento de gratidão por tudo que eu passei. A gente vê que famílias estão sendo totalmente destruídas pelo vírus. Para celebrar a data, vamos fazer um almoço especial entre nós nesse domingo, porque ela não pode passar em branco”, disse. 

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