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coronavirusMédico de Ribeirão diz que período com restrições é curto

Médico de Ribeirão diz que período com restrições é curto

Infectologista da USP compara duração de lockdown de março com fase emergencial restritiva, que começa a partir desta quinta (27) na cidade

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Ribeirão Preto voltou a fechar o comércio para tentar conter o avanço da Covid-19 (Foto: Marcelo Fontes / ACidade ON)

O médico infectologista Valdes Bollela, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, afirmou que é curto o período de duração da fase emergencial restritiva para combate efetivo à Covid-19. As medidas têm validade a partir desta quinta-feira (27) e seguem até o dia 31 de maio na cidade. 

Em entrevista à rádio CBN Ribeirão, Bollela relembrou os cinco dias de lockdown que o município adotou no último mês de março.    
 
LEIA MAIS: Secretário de Ribeirão vê possibilidade de estender fase restritiva

À época, Ribeirão seguiu um fechamento mais amplo das atividades em comparação à fase restritiva, também prevista para durar o mesmo período.

“Experimentei, há poucas semanas, uma restrição desse tipo na cidade. É só as pessoas se perguntarem: ‘será que adiantou?’. Aí, o problema talvez seja a duração dessa restrição maior, que chamam de lockdown, mas lockdown não é isso, pois é algo bem mais amplo. E, mais do que isso, seria as pessoas compreenderem como devem se comportar fora desses períodos. Porque, quando passa o período de maior restrição, elas têm um comportamento irresponsável. Por fim, é a gente receber a vacina. E nós estamos vacinando. O problema é que o país não tem vacina em quantidade suficiente”, afirmou o médico.

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O infectologista também descartou que Ribeirão Preto esteja passando por uma terceira onda de casos do coronavírus.  

Para o profissional, a cidade ainda está no platô da segunda onda, pois a taxa de transmissão continua em alta.

Bollela também explicou como pode ocorrer a chegada de novas variantes ao município, especialmente a da cepa indiana.

“Com certeza podemos ter novas variantes. E elas não precisam vir da Índia. Porque a variante é uma mutação do vírus que já existia. Essa mutação acontece com maior frequência se você tiver um maior número de casos, o que é exatamente aquilo que estamos vivendo aqui na região de Ribeirão Preto e no Brasil. Ou seja, podemos receber a variante com origem da Índia ou ela pode surgir aqui na nossa região por conta da alta de transmissão nos casos”, disse. (Com CBN Ribeirão)

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Ricardo Canaveze
Ricardo Canaveze
É repórter no portal ACidade ON Ribeirão Preto. Formado em Jornalismo pelo UNIFAE em 2003, tem uma experiência em editorias como Cotidiano e Polícia. Já atuou em emissoras de rádio no início da carreira na comunicação, a partir da década de 1990, e em jornais impressos como o A Cidade. Está no Grupo EP desde 2007.
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