BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde informou nesta sábado (9) que fechou acordo com o Instituto Butantan, de São Paulo, para distribuir com exclusividade as vacinas contra o novo coronavírus pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para todos os estados, simultaneamente.
A pasta informou que campanha de imunização gratuita deve começar “tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa”.
Na sexta-feira, o Butantan fez pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicar doses da Coronavac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A previsão é de que a Anvisa se manifeste sobre o pedido em até 10 dias.
“Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, informou em nota, o Ministério da Saúde.
Na nota, o ministério informou ainda que já havia assinado junto ao Butantan contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac fabricada pelo instituto.
O ministério ressaltou que as doses serão distribuídas proporcionalmente à população de estados, que farão a distribuição entre os municípios.
A pasta da Saúde informou que nos próximos dias deve acontecer uma reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes de Conass (Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.
Em São Paulo, a vacina ganhou o nome de coronavac e virou bandeira do governo João Doria (PSDB). Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, a vacina passou por testes coordenados pelo Instituto Butantan. Um dos locais de estudo foi o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.