O Governo de São Paulo informou, nesta quarta-feira, 4 de agosto, em coletiva, que não há perspectiva para retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos.
De acordo com o governador João Doria (PSDB), mesmo a partir de 1° de novembro, quando o Plano São Paulo pretende liberar shows, boates e o público nos jogos de futebol (saiba mais aqui), a máscara se manterá como obrigatória.
O governador citou um evento realizado em Chicago – Lollapalooza 2021 – como exemplo. No primeiro dia do festival de música, a máscara não era obrigatória. Mas depois passou a exigir a proteção por receio de um contágio em massa.
Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual da Saúde, também defendeu que a máscara seja usada mesmo com a queda de internações e de mortes por covid-19. “A retomada vai acontecer, mas sem retirar a máscara”, disse.
Nada de liberou geral
Aos responder perguntas dos jornalistas na coletiva, Doria também informou que não rotula as flexibilizações programadas para o dia 17 de agosto como um “liberou geral”.
O governador lembrou que situações com aglomerações – como shows, casas noturnas e jogos com torcida – ainda não serão liberados.
O que muda a partir de 17 de agosto, de acordo com o Plano São Paulo, é que o comércio e os serviços podem funcionar sem restrições de horário e de ocupação (veja mais no quadro abaixo).