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coronavirusRibeirão Preto bate recorde de mortes por covid-19 nesta terça

Ribeirão Preto bate recorde de mortes por covid-19 nesta terça

Saúde adiantou, em coletiva de imprensa, que o boletim desta terça será o maior desde o início da pandemia; saiba quantas vidas foram perdidas

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Foto: Reprodução/Pixabay

 

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O secretário municipal da Saúde adiantou, nesta terça-feira (16), que Ribeirão Preto bateu o recorde de mortes causadas pela covid-19 em um único dia e já tem quase 1.500 óbitos atestados. Em 24 horas, foi confirmado que 20 pessoas perderam a vida para a doença. 

Essa informação, geralmente divulgada nos boletins epidemiológicos diários, veio à tona durante a coletiva de imprensa agendada pelas autoridades para decretar lockdown em toda a cidade – a medida será válida, à princípio, entre quarta (16) e domingo (21).  

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“Nós estamos em uma situação de pré-colapso e, se continuarmos perto dos 100% de ocupação das UTIs, não vamos dar conta. Só para se ter noção da gravidade, chegou agora pouco para mim a notícia de que vamos publicar hoje o infeliz recorde de 20 mortes pelo novo coronavírus em um mesmo boletim”, revelou Sandro Scarpelini na reunião. 

O documento costuma ser oficialmente liberado às 17h e conta, também, com o aumento de casos confirmados da covid-19 em todo o município. ACidade ON acompanha. 

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Vale lembrar que os dados referentes à óbitos são atualizados todos os dias pela Saúde, mas não correspondem integralmente à data de ocorrência da morte. Na maioria das vezes, a pasta computa às estatísticas após autópsias e confirmações dos hospitais sobre as causas. 

Na última segunda-feira (15), por exemplo, 13 falecimentos foram anunciados, porém, consta no levantamento que eles aconteceram entre os dias 8 e 13 de março – grande parte estava internada em hospitais públicos e privados de Ribeirão Preto e as vítimas tinham comorbidades. 

“Não tenho dúvidas que esse momento da pandemia está muito próximo do que vivemos em junho do ano passado, e com fatores ainda mais graves. Os pacientes estão ficando ainda mais tempo internados, com estado mais críticos, e as mortes estão crescendo. Vai chegar uma hora que não vamos conseguir garantir assistência médica para todos de uma maneira rápida”, completa Scarpelini.

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