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coronavirusUSP Ribeirão descobre mecanismo causador de mortes por covid-19

USP Ribeirão descobre mecanismo causador de mortes por covid-19

Segundo o pesquisador, estudo ajuda no desenvolvimento de tratamentos para o combate da covid-19

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Pesquisa explica mortes provocadas por covid-19, mesmo após eliminação do vírus (Foto: Pixabay) 
Pesquisa explica mortes provocadas por covid-19, mesmo após eliminação do vírus (Foto: Pixabay) 

 
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto descobriu um mecanismo que explica por que parte dos infectados pelo coronavírus desenvolveu uma inflamação sistêmica que pode ocasionar mortes, mesmo após a eliminação do vírus do organismo. 

Segundo a Agência Fapesp, esses pacientes precisaram ficar internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), com o auxílio de respiradores e apresentam complicações como fibrose pulmonar e trombose. O artigo foi divulgado na plataforma medRxiv.  

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Os pesquisadores acreditam que a situação tem relação com um mecanismo inflamatório conhecido como inflamassoma, além de apresentar grande volume em pacientes em estado grave, não é desativado. 

Por isso, a resposta imunológica que provoca a inflamação não para. De acordo com o artigo, a descoberta pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos mais específicos para esses casos. O estudo foi coordenado pelo professor Dario Zamboni.

Os pesquisadores ainda apontam que, enquanto uma parcela dos pacientes hospitalizados por covid-19 apresenta alta carga viral e pouca inflamação, outra parte permanece com o inflamassoma ativado, segue com uma inflamação elevada e perde a vida por conta da situação.

Comparação com a gripe

O estudo foi realizado após coleta de amostras do pulmão de 47 pessoas que morreram de covid-19 em 2020, no início da pandemia. Os pesquisadores compararam a resposta ao vírus com a resposta ao vírus influenza, causador da gripe. 

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“O inflamassoma estava muito mais ativado em pacientes que faleceram por covid-19 do que nos pacientes que faleceram pela infecção com o influenza. Isso contribui para entendermos por que a mortalidade foi muito maior pelo SARS-CoV-2”, afirma  Keyla de Sá, uma das autoras do estudo à Agência Fapesp.

Zamboni explica que o objetivo da pesquisa foi compreender por que o mesmo vírus pode provocar desfechos tão diferentes. 

“É importante saber como o vírus ancestral se comporta, até mesmo porque as variantes são derivadas dele, e ele continua circulando em morcegos”, disse o coordenador do estudo.

Além da covid-19 e da febre da gripe, também existem outras doenças infecciosas de doenças autoimunes, incluindo doenças infecciosas, incluindo doenças infecciosas e câncer (Com informações Maria Fernanda).
 

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