O Comitê Científico de São Paulo afirmou que acompanha diariamente o que está acontecendo no mundo em relação à pandemia da covid-19 e o surgimento de novas cepas da doença, como a deltacron e a subvariante BA.2.
Nesta quarta-feira (16), o coordenador do comitê, Paulo Menezes, disse que o estado estaria mais preparado, por conta da cobertura vacinal, que atingiu 90% da população na última terça-feira (15).
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O número é considerado o ideal pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para o combate da doença. “Mas a nossa interpretação é de que o crescimento de casos em alguns países europeus, como no leste da Ásia, está muito mais relacionado à cobertura vacinal e a proteção que a população já adquiriu até o momento, do que a variante propriamente dita”, disse.
Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro de 2020, foram aplicadas 102 milhões de doses do imunizante contra a covid-19 em São Paulo, entre 1ª, 2ª, 3ª e 4ª (para imunossuprimidos) doses.
“O Estado de São Paulo tem essa cobertura que nos coloca como uma das populações mais vacinadas no mundo, não só de segunda dose, mas, também, de terceira dose. Com isso, nós entendemos que estamos numa situação mais favorável para enfrentar, também, esse desafio e outros que podem surgir, como a deltacron”, pontua.
Contudo, o coordenador do comitê informou que segue atento. “Nós entendemos que com esse sucesso que nós temos aqui, principalmente, dessa cobertura vacinal, nós vamos conseguir enfrentá-las [novas variantes] com muito sucesso”, completou.