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coronavirusVirologista da USP fala sobre fim da obrigatoriedade das máscaras

Virologista da USP fala sobre fim da obrigatoriedade das máscaras

Governo paulista anunciou nesta quarta-feira (3) que a obrigação do uso da proteção em espaços abertos deve chegar ao fim no início de dezembro

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Governo paulista prevê fim da obrigatoriedade da máscara em dezembro – (Foto: Divulgação/Freepik)

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O fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos e sem aglomerações em todo Estado de São Paulo está previsto para o dia 1º de dezembro. O anuncio foi feito nesta quarta-feira (3) pelo Cômite Científico da Covid-19, ligado ao governo estadual. 

A meta é que até a última semana epidemiológica de novembro, o estado tenha chegado a 75% da população com vacinação completa. Se os números diários de novos casos, internações e covid-19 continuarem em queda, há grande possibilidade de flexibilização.  

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Segundo o virologista da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Benedito Lopes Fonseca a decisão do Cômite foi acertada, mas ele esperaria um pouco mais para esta flexibilização. 

“Eu esperaria um pouco mais para ter a certeza de que teremos uma porcentagem maior de pessoas vacinadas com duas doses. 70% de vacinados, mais a porcentagem de infectados que sobreviveram, teremos uma taxa de proteção acima de 80%. Isso já é suficiente para que tenhamos uma imunização coletiva”, disse.   

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“Está na hora de começar a pensar em liberar o uso de máscaras, mas ela diminui a circulação do vírus. Então eu faria a partir de janeiro”, complementa.  

Variante Delta 

Na Europa o aumento dos casos de covid-19, atribuídos a variante Delta, deixaram as autoridades em alerta. No Brasil o cenário foi diferente devido a resposta imune da população vacinada e também daquelas que já tinham contraído a doença pela P1, a variante Gama, explicou Benedito. 

“A gente tem evidências de que a CoronaVac é ativa e protege contra a Delta. E a Delta também é neutralizada por anticorpos de pessoas que tiveram a infecção pela P1. Baseada nessas características epidemiológicas, estamos tendo um número pequeno de casos de Delta. Só para dar um exemplo, temos dois pacientes com covid-19 internados no campus [Hospital das Clínicas] e nenhum no CTI. Os dois estão em enfermarias e em fase de resolução”, conclui.  

Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Foto: Renato Lopes/Especial)
Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Foto: Renato Lopes/Especial)

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