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CotidianocolunistasSetembro Amarelo: como prevenir suicídios em condomínios?

Setembro Amarelo: como prevenir suicídios em condomínios?

A ideia é que a partir deste artigo você passe a observar melhor seus vizinhos, familiares e amigos que convivem com você na mesma comunidade

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Márcio Spimpolo, advogado especialista em direito imobiliário e condominial; professor e coordenador da FAAP (Foto: Divulgação)
Márcio Spimpolo, advogado especialista em direito imobiliário e condominial; professor e coordenador da FAAP (Foto: Divulgação)

 Como já sabemos, setembro é o mês dedicado à prevenção do suicídio. Nessa época, muitas campanhas no Brasil são intensificadas para conscientizar as pessoas sobre o tema, bem como evitar a sua concretização.

Na edição deste ano, o lema do Setembro Amarelo é “A vida é a melhor escolha!”

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Sabemos que o suicídio pode acontecer de várias formas, mas, como a coluna é sobre condomínios, a ideia é que a partir deste artigo você passe a observar melhor seus vizinhos, familiares e amigos que convivem com você na mesma comunidade, visto que os prédios altos são muito utilizados para tal finalidade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer.

Embora haja muitos tabus envolvendo o assunto, entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas pode ser de ajuda a partir do momento em que elas são identificadas.

São muitos os fatores que levam ao suicídio e abaixo reproduzimos o que o Ministério da saúde orienta:

1. O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.

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Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.

2. Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum. Confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos

3. Expressão de ideias ou de intenções suicidas.

Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:

“Vou desaparecer.”
“Vou deixar vocês em paz.”
“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

4. Isolamento

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.

5. Outros fatores

Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio.

6. Quando você pede ajuda, você tem o direito de:

Ser respeitado e levado a sério;
  Ter o seu sofrimento levado em consideração;
  Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação; 
  Ser escutado;
  Ser encorajado a se recuperar.

7. Onde buscar ajuda para prevenir o suicídio?

Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte, como os abaixo:

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais
Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita)

Síndicos, moradores e membros da família têm um papel fundamental no condomínio e podem ajudar a prevenir casos de suicídio. Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura de todo o artigo disponível aqui.

 

*Márcio Spimpolo, advogado especialista em direito imobiliário e condominial; professor e coordenador da FAAP
 

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