
O secretário da Educação de Ribeirão Preto, Felipe Elias Miguel, informou que a pasta planeja mais dias de aulas e horários letivos para os alunos da rede municipal em 2021. A medida será adotada como forma de compensar o período que as escolas estão fechadas em 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
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Segundo o secretário, devem ser superadas as mil horas letivas no planejamento do próximo ano normalmente, o ensino fundamental designa 800 horas letivas. Felipe afirma que as escolas da rede municipal deverão adotar atividades no contraturno e, também, existe a possibilidade de abrir as unidades de ensino aos sábados.
Ele explica que a ampliação do horário letivo poderá ser preenchida com atividades esportivas e culturais, além da utilização do programa Escola na TV, para que as crianças e adolescentes possam acompanhar as atividades em casa. Além disso, é estudada a ampliação do projeto "sábados de lazer", que ocorre uma vez por semestre e pode ser adotado mensalmente.
"Vai ser certamente um calendário mais amplo do que agora em 2020. Agora é analisar a curva, analisar o melhor momento de tomada de decisão", declarou o secretário, que disse que o município acompanha o plano estadual de retomada da Educação.
Ele afirma que ainda não está decidida sobre a volta das aulas em outubro, como planeja o governo paulista. Um comitê intersetorial, que conta com a participação de especialistas, irá avaliará a situação das escolas ao longo do mês de setembro.
Contudo, Felipe afirma que é preciso acompanhar a situação de pais que retomaram as atividades profissionais com a flexibilização da quarentena e não têm com quem deixar os filhos, tendo de optar de deixar as crianças com os irmãos em casa.
Uma das possibilidades estudadas é a abertura de creches em polos, como ocorrem geralmente no período de férias escolares, nos quais algumas unidades permanecem abertas, por exemplo. No entanto, o secretário afirma que na retomada a frequência deve ser facultativa.
De acordo com ele, um questionário enviado pela secretaria da Educação para os pais e responsáveis, aponta que cerca de 80% não querem o retorno. Os questionários foram enviados para todos os 47 mil alunos da rede e 10 mil respostas já foram devolvidas.