A jovem Isabel Veloso, de 17 anos, emocionou milhões de seguidores nas redes sociais após revelar que em podcasts que enfrenta um câncer terminal. Ela vai se casar no próximo sábado (13), com o namorado Lucas Borbas, um sonho que pretende realizar.
Isabel Veloso foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin aos 15 anos. A paranaense chegou a passar pelo tratamento com quimioterapia e transplante de medula óssea. No final de 2023, o câncer apresentou remissão, mas três meses depois a doença voltou.
De acordo com a jovem, ela sofre com um tumor de 17 centímetros, que atinge parte do coração e pulmão. No começo de março, a jovem publicou no Instagram que recebeu o diagnóstico paliativo dos médicos, com previsão de alguns meses de vida.
O que é o linfoma de Hodgkin?
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo.
A doença é a mesma que tem um novo tratamento em teste realizado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto – clique aqui.
O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.
A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se.
A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo.
A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.
A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.
A incidência de casos novos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 1970 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível atualmente.
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