Desde o início da pandemia, as unidades do Poupatempo realizaram o dobro de atendimentos online em comparação aos presenciais. De maio a dezembro de 2020 foram 5,1 milhões de assistências virtuais.
A quarentena foi implantada no fim de março de 2020, quando o governo estadual também anunciou o fechamento das unidades como medida de enfrentamento ao coronavírus. Com isso, o órgão passou a investir nos serviços digitais oferecidos através do portal ou por aplicativos.
Entre maio e dezembro de 2020, o Poupatempo realizou mais que o dobro de serviços online, 5,1 milhões, em comparação aos atendimentos presenciais, com 2,3 milhões.
O diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que gerencia o Poupatempo -, Murilo Macedo, destaca que a praticidade de poder concluir serviços na palma da mão, 24 horas por dia, evitando deslocamentos, é essencial nesse período de pandemia.
“Nosso objetivo é ampliar cada vez mais a oferta de serviços digitais para facilitar a vida do cidadão, sem abrir mão da qualidade que os usuários do Poupatempo estão acostumados a receber. Agora, sem burocracia, é possível realizar com apenas alguns cliques atendimentos no conforto de casa, com rapidez e segurança”.
Atendimentos e reabertura
Até abril do ano passado, o Poupatempo realizava aproximadamente 22 mil serviços online mensalmente. Com o lançamento do aplicativo Poupatempo Digital, em maio de 2020, o número de atendimentos mensais teve um aumento superior a oito vezes, chegando a 213 mil.
Atualmente, já são 116 funcionalidades disponíveis. Até o final de 2021, a meta é oferecer 180 opções digitais. Entre os serviços mais solicitados pelas plataformas do Poupatempo estão os relacionados à CNH, com 1,5 milhão de pedidos, e o licenciamento de veículos, com 1,1 milhão.
Com a reabertura gradual das unidades, iniciada em 19 de agosto, foram priorizados serviços que dependem da presença do cidadão, como a primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica do veículo, por exemplo.
Além disso, foram adotadas medidas de prevenção no combate ao coronavírus, como a redução da capacidade de atendimento e acesso aos postos mediante agendamento prévio, seguindo protocolos sanitários e as diretrizes do Plano São Paulo.