Com a saída de Denise Mello Martins e a entrada de Jôra Porfírio, Airton Garcia efetiva a 12ª substituição em seu secretariado desde que assumiu o segundo mandato em janeiro do ano passado.
Somente neste ano foram cinco baixas na equipe. Entre os nomes que deixaram o governo neste ano estão membros que eram importantes, como Helena Antunes (ex-Gestão de Pessoas), Luís Antônio Panone (ex-Planejamento), Nino Mengatti (ex-Trabalho, Emprego e Renda), Coca Ferraz (ex-Transporte e Trânsito) e Marcos Palermo (ex-Saúde). Pelo menos três nomes irão concorrer nas eleições deste ano.
As trocas afetaram mais da metade do secretariado são-carlense. Em duas delas, Obras Públicas e Saúde, houve mais de uma mudança desde o começo do ano passado.
A primeira mudança ocorreu no início do segundo mandato, com a queda de Júlio César Alves Ferreira do posto de secretário de Obras Públicas, em fevereiro de 2021. Ele chegou a ser substituído por Artur Cotrim, que manteve uma “gestão tampão” até a troca em definitivo para João Batista Muller, que estava na pasta de Esportes e Cultura, em março do mesmo ano. Luiz Henrique Lopes assumiu o lugar de Muller no cargo anterior.
Em setembro do ano passado, a saída de Paraná Filho da Agricultura causou ruídos na gestão municipal com a posição mais oposicionista do parlamentar na Câmara Municipal. Eleito pelo PSL, o vereador atualmente está nas fileiras do PSB. Fábio Cervini atualmente comanda a pasta.
Em outubro do mesmo ano, três saídas. Caio Graco foi exonerado da Habitação e deu lugar para Wilson Jorge Marques. Em outra mudança, Coca Ferraz, de Transportes e Trânsito, saiu do governo, sendo substituído por Paulo Luciano. Glaziela Solfa Marques deixou o cargo de secretária de Cidadania com críticas à administração. Vanessa Barbutto, então nº 2 da Saúde, foi nomeada secretária.
Em janeiro deste ano, mais mudanças, desta vez na pasta do Trabalho, com a demissão de Nino Mengatti. Danieli Favoretto Valenti ocupou a cadeira. Nos últimos dias, o socialista anunciou sua candidatura à Câmara Federal.
Em março de 2022, Luís Antônio Panone deixou o cargo de secretário de Planejamento também com pretensões eleitorais. Desde então é Eduardo Andreazi Moreira quem chefia a pasta, tida como estratégica.
No mesmo mês, foi Marcos Palermo que anunciou que estava deixando a Saúde após mais de cinco anos na pasta. A saída ocorreu com críticas e acusações de ingerências na secretaria. O governo ficou mais de 70 dias sem titular para a pasta, até a nomeação de Denise Mello Martins em maio. Neste mês de junho, nova baixa com a demissão de Denise e entrada de Jôra Porfírio.
Não menos ruidosa foi a saída, em abril, Helena Antunes da Gestão de Pessoas, que permaneceu no posto nas três últimas gestões. Para chefiar a secretaria que lida diretamente com os servidores foi escolhido o nome de Dante Nonato.
