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Política"A boiada vai passar de ré", diz vereador sobre operação da PF contra Ricardo Salles

“A boiada vai passar de ré”, diz vereador sobre operação da PF contra Ricardo Salles

Djalma Nery (PSOL) também usou as redes sociais para dizer alfinetar o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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Eduardo Pazuello e Ricardo Salles. Foto: Arquivo/ ACidade ON

O vereador Djalma Nery (PSOL) se manifestou sobre a operação realizada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (19), contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. 

Em suas redes sociais, o parlamentar também insinuou que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, iria “se borrar” durante o depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid: “Ricardo Salles alvo de busca e apreensão da PF, presidente do IBAMA afastado do cargo por determinação do STF, daqui a pouco tem Pazuello se borrando na CPI (…). A boiada vai passar de ré. O Dia D promete”.

Operação contra Ricardo Salles

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta (19) busca e apreensão em endereços do ministro Ricardo Salles e no Ministério do Meio Ambiente.

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O presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi afastado do cargo.

A ação tem como objetivo, segundo a PF, apurar suspeitas de crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Ao todo, a PF cumpre 35 mandados de busca no Distrito Federal, São Paulo e Pará determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Moraes autorizou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles.

A decisão também suspende um despacho do Ibama, de 2020, que, diz a PF, permitia a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorizações.

O despacho teria sido elaborado a pedido de empresas com cargas apreendidas no exterior e resultou na regularização, segundo a PF, de cerca de 8 mil cargas de madeira ilegal.

A operação foi batizada de Akuanduba, divindade dos índios Araras, que habitam o Pará.

Segundo a PF, a apuração teve início em janeiro com base em informações enviadas por autoridades de outros países sobre possíveis desvios de conduta de servidores públicos durante o processo de exportação de madeira. 

AGORA: Pazuello depõe agora na CPI do Senado

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