Vereadores, servidores públicos e representantes da Prefeitura estão reunidos no auditório do Paço Municipal para discutir o reajuste de servidores públicos para 2022. Houve bate-boca durante o encontro.
O encontro acontece em meio a paralisação da sessão ordinária da Câmara que estava ocorrendo no Legislativo.
Prefeitura e servidores travam embate sobre o percentual do reajuste. Há dois anos os funcionários públicos não têm correção inflacionária de seus vencimentos. As negociações foram interrompidas após a Prefeitura enviar projeto de lei com proposta rejeitada pelos funcionários para a Câmara Municipal. Após intervenção dos parlamentares, governo e servidores voltaram à mesa.
Até a manhã de hoje, a administração Airton Garcia (União Brasil) havia oferecido 16,28% de acréscimo. O Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (Sindspam) pede 25%.
Em novo encontro, o secretário de Governo, Edson Fermiano, afirmou que vai sugerir ao prefeito aumento de 18%. O sindicato pede 20%.
“Eles estavam com 25%, já deram a entender que com 20% eles fecham na assembleia que se encerra no sábado e vou levar para o prefeito essa proposta. Ele pode fazer a contraproposta, pode ficar na mesma que estava no projeto. Vai ser da vontade do prefeito, junto com os dados possíveis da Secretaria da Fazenda que poderá ou não dar um aumento maior”, afirma.
Para o vice-presidente do Sindspam, Lucinei Custódio, as negociações só foram reabertas após intervenção dos 21 vereadores que foram ao Paço Municipal. Agora cada parte voltará às reuniões internas para avaliar propostas e contrapropostas.
“Nós pedimos à Prefeitura que apresentasse uma contraproposta que não fosse aquela que foi rejeitada. Se falou em 20% hoje e esperamos que a administração volte pelo menos 20%”, comenta.
O representante afirmou ainda que mesmo que a gestão Airton Garcia apresente o percentual, a aprovação ou não depende da assembleia geral que está programada para sábado (26).
