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PolíticaCandidatos de São Carlos já receberam R$ 244 mil do "Fundão Eleitoral"

Candidatos de São Carlos já receberam R$ 244 mil do “Fundão Eleitoral”

O líder de verbas é Júlio César, que concorre a deputado estadual, que recebeu R$ 100 mil do Partido Liberal

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Campanha eleitoral começou no dia 16 de agosto (Foto: Divulgação/TSE)
Campanha eleitoral começou no dia 16 de agosto (Foto: Divulgação/TSE)

Candidatos de São Carlos nas eleições deste ano já receberam R$ 244 mil em recursos do Fundão Eleitoral. O líder de verbas é Júlio César, que concorre a deputado estadual, que recebeu R$ 100 mil do Partido Liberal. Na segunda colocação, Andreia Tofollo, que disputa a Câmara Federal, recebeu R$ 57,5 mil de diretório do Solidariedade. Ela é seguida de Dé Alvim, do mesmo partido, que teve aporte de R$ 46,5 mil para a disputa à Assembleia Legislativa. Leandro Guerreiro, federal, recebeu R$ 40 mil do Patriotas, partido junto ao qual disputa.

As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seguem a lista, os candidatos Nino Mengatti (PSB) e Roselei Françoso (MDB) – que concorrem à Câmara e Assembleia – têm R$ 10 mil em doações de pessoas físicas. Djalma Nery (PSOL), que concorre a estadual, tem pouco mais de R$ 9 mil conquistados por meio de financiamento coletivo. Waldemir Soares Júnior (PSTU), federal, recebeu R$ 5 mil do partido e R$ 1.450 de doação.

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Os candidatos a deputados federais Dimitri Sean (PDT) e Marcos Palermo (MDB) e a deputados estaduais Equimarcílias Freire (Patriota) e Elton Carvalho (Republicanos) não apresentaram contas à Justiça Eleitoral.

Situação das candidaturas
Até a manhã desta segunda-feira, a Justiça Eleitoral havia deferido as candidaturas de Djalma Nery, Andreia Tofollo e Marcos Palermo, o que significa que todos os documentos foram recebidos e que não há impeditivo legal para que eles concorram nas eleições.

Outros candidatos, porém, tiveram problemas dos mais variados nas apresentações de documentos junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). As solicitações ainda estão em tramitação na corte.

Um dos casos mais problemáticos, mas que pode ter desfecho pela aprovação é o de Dimitri Sean, que deixou de apresentar documento de identificação e certidões criminais federais e estaduais de 1º e 2º instâncias. Júlio César e Freire não apresentaram comprovação de alfabetização ou escolaridade em um primeiro momento, problema que já foi sanado. Leandro Guerreiro deixou de apresentar certidões criminais estaduais, mas já está quites em uma das instâncias, problema semelhante ao de Nino Mengatti, que deixou de apresentar certidão, mas explicou que respondeu por processo da época em que era secretário da Educação, já julgado improcedente.

A Justiça Eleitoral ainda apontou que a fotografia de urna apresentada por Waldemir Soares Júnior estava fora das especificações. Em primeira imagem o candidato a deputado federal aparecia com braços cruzados, pose não permitida pela legislação. Por fim, Roselei Françoso pediu correção de nome para Roselei Aparecido Françoso.
 

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