O ex-secretário de Saúde de São Carlos Marcos Palermo reagiu às críticas veladas feitas por vereadores na sessão de terça-feira (7) da Câmara Municipal.
Durante a sessão, Bruno Zancheta (PL) e Marquinho Amaral (Podemos) afirmaram que os atuais problemas enfrentados pela saúde pública de São Carlos são decorrentes à “gestão anterior” da Secretaria de Saúde. Entre os problemas elencados pelos parlamentares está a falta de ambulâncias no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
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“[Os membros da atual gestão da pasta] pegaram uma máquina completamente sucateada. Depois nós vemos por aí gente batendo no peito falando que foi excelente secretário, que é sério, honesto e é isso: é a conta que estamos pagando agora”, afirmou Marquinho, durante aparte na fala de Zancheta.
O vereador do PL concordou com o presidente da Câmara e afirmou que “contra fatos não há argumentos” e que as ambulâncias “não foram baixadas de 2 ou 3 meses para cá”. “Elas têm um tempo de falta de manutenção, que eu denuncie no ano passado”.
“Nós recebemos boas notícias, que em breve teremos a modernização da frota”, concluiu.
Em vídeo postado em redes sociais, Marcos Palermo, que deixou o posto de secretário há quase um ano, afirmou que “exerceria direito de resposta” à citação feita na Câmara Municipal.
“O presidente da Câmara veio me acusando de ser responsável pela falta de ambulância na cidade. Eu saí da prefeitura há mais de um ano e até agora o problema não foi resolvido”, afirma.
Palermo deu “recado” à Marquinho e pediu que o parlamentar “pense duas vezes antes de falar meu nome”.
“Além de tudo isso, o senhor Bruno Zacheta: uma decepção. Uma pessoa que eu apostava muito, mas é outro ‘boca mole’, ‘Maria vai com as outras’, porque, contra números não há argumentos”, comenta.
“Fui o melhor secretário de Saúde na ‘performance’ da pandemia. (…) Fui o secretário que menos gastou, que mais salvou pessoas durante a pandemia”, emendou.
O ex-secretário de Saúde ainda afirmou “não tive nenhum recurso, seja de vocês, vereadores, seja do próprio prefeito, que estavam preocupados mais com asfalto do que com a própria saúde”.
