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PolíticaDé Alvim: Processante é um "golpe político" contra Airton

Dé Alvim: Processante é um “golpe político” contra Airton

Parlamentar afirma que Câmara de São Carlos tem de respeitar resultados das urnas e classifica investigação como “injustiça”

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Dé Alvim (Solidariedade): Processante é “golpe político”. (Foto: Redes Sociais)

Voz solitária na defesa do governo durante a votação que aprovou a Comissão Processante que investigará o prefeito Airton Garcia (UB), Dé Alvim (Solidariedade) acusou “golpe político” movido por interesses pela troca de governo. 

Em entrevista ao acidade on São Carlos, o político afirmou que tem posição “de neutralidade”, mas luta contra o que chama de “injustiça” contra o mandatário. 

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Durante a sessão que aprovou a Comissão Processante, Dé teve voz ativa e protagonizou, inclusive, um bate-boca por conta do sorteio dos integrantes do novo colegiado.   
 
 
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“Está caminhando para um golpe na cidade de São Carlos. Um golpe político, acho que temos que respeitar os resultados das urnas. Temos que respeitar o prefeito Airton, que sabemos que está com a saúde debilitada”, afirmou. 

Para o parlamentar, políticos estão “aproveitando” a situação de saúde do mandatário para cassar o mandato de Airton. “Eu votei contra e vou votar contra quantas vezes tiver”. Também votaram contra os vereadores Bira Teixeira (PSD), Robertinho Mori (PSL).

Questionado sobre as condições do prefeito de São Carlos de continuar a governar a cidade, Dé afirma “não ter dúvidas”. 

“Ele está debilitado, não está ruim da cabeça. Então, o prefeito está muito bem. Eu acho que essa debilitação tem a ver com o tratamento de hemodiálise que faz três vezes por semana. Tenho alguém na minha família que faz esse tratamento. E quando tem essa sessão realmente fica debilitado muito. Mas quando passa esse período ele governa com tranquilidade”, relata.

Questionamentos na sessão
Dé Alvim protagonizou embate contra os demais vereadores durante o processo de sorteio dos três parlamentares que comporiam a comissão. 

“Eu disse que haveria uma possibilidade, porque é uma caixinha de canetas e tem uns grampinhos que o papel pode ficar travado no fundo. Foi isso que eu disse”, lamentou. 

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O parlamentar aventou a possiblidade de o papel com o seu nome ter ficado travado no fundo da caixa. “Por isso eu questionei, pois poderia usar uma caixa de fundo liso”. 

Roselei Françoso (MDB), presidente da Câmara Municipal afirmou que conduziu “com muita transparência” o processo de escolha dos integrantes da Comissão Processante. “Eu pessoalmente fico muito entristecido com esse questionamento, pois fizemos com maior lisura possível, para garantir o princípio da transparência”. 
 
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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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