As eleições fora de época em Analândia terão um ‘repeteco’ do pleito de 2020 e presença predominante de atuais vereadores. O prefeito interino também está na disputa.
No total foram apresentadas quatro candidaturas, com duas formadas por coligações e outras duas com chapas “puro sangue”.
O prefeito interino Rogério Conceição dos Santos, que se afastou da presidência da Câmara – vereador eleito, portanto – é um dos postulantes a prefeito. A vaga de vice é ocupada pela vereadora Elaine Cristina Fernandes. Ambos são do Republicanos.
As duplas de parlamentares Leandro Eduardo Santarpio e Ciro João Bertioli, do MDB e PSB, também apresentaram candidaturas a prefeito e vice, na ordem.
Candidatos derrotados nas eleições passadas também vão tentar mais uma vez ocupar o cargo máximo da administração local.
São eles Odair José Argentino Mistro, que foi o segundo colocado com quase 29% dos votos, acompanhado do vereador Sidinei Carlos Valeriano. A chapa é do PDT.
Já a postulante de 2020 Silvana Márcia Perin Campbell Penna, cuja candidatura fora indeferida naquela eleição, apresentou novamente seu nome para colocar na urna. A coligação do União Brasil e Solidariedade tem o vereador Valdemir Mascia como vice.
A rigor, a legislação eleitoral não pede afastamento de membro do Legislativo para concorrer a uma eleição majoritária.
A Justiça Eleitoral deve dar a palavra final sobre o deferimento ou não das candidaturas, mas os concorrentes já podem fazer campanha desde sábado (9).
A 245ª Zona Eleitoral – Rio Claro é responsável pelas eleições de Analândia, cidade que conta com 4.552 eleitores, distribuídos em dois locais de votação e 16 seções eleitorais.
O próximo prefeito terá mandato curto, com duração até 31 de dezembro. Neste ano, o município terá dois pleitos. Além do de abril, a eleição de outubro também será realizada.
Prefeito e vice afastados
O prefeito Paulo Henrique Franceschini e o vice Clodoaldo Guilherme, eleitos em 2020, foram condenados por abuso de poder político e tiveram seus mandatos cassados. O ex-prefeito Jairo Aparecido Mascia, que era mandatário quando da eleição passada, também foi condenado.
A ação foi proposta porque o prefeito beneficiou os aliados políticos ao instalar, no dia da eleição, barreiras físicas e sanitárias nas entradas da cidade, dificultando o direito de voto dos eleitores.
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