A ativista são-carlense Sara Giromini, a Sara Winter, chegou a ser presa por violação da Lei de Segurança Nacional no inquérito sobre supostos atos antidemocráticos. Ela, que era conhecida pelo apoio incondicional ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse agora que sentiria vergonha em chamar o chefe de governo de “mito” e se colocou como ativista aposentada.
“Nunca mais vocês vão me ver gritando ‘mito’, ‘mito’. Hoje morreria de vergonha de fazer isso”, revela a influenciadora em entrevista à revista “Veja”. “Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo [Jair Bolsonaro]. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de uma maneira diferente”, afirma.
Não é a primeira vez que a militante do grupo 300 do Brasil se coloca como voz dissidente no grupo que antes apoiava o presidente. Sara já havia tecido críticas a Bolsonaro e chegou a afirmar em redes sociais que não “reconhece mais” o homem que ocupa a posição de chefe de Estado.
Tempos depois de ter sido presa, a conservadora, que está de volta às ruas, disse que o foco agora é na resolução de seus próprios problemas. “Eu vou ter que levantar e resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar, não tem Damares (Moura, ministra da Mulher) para ajudar”, lamentou na época em postagem em rede social.