Manifestantes se reuniram na região da Praça do Mercadão, no Centro de São Carlos, na manhã deste sábado (3), para protestar contra o governo Bolsonaro. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram do ato.
O ato começou por volta das 10h, de forma pacífica. Os manifestantes seguiram juntos pela Avenida São Carlos até a sede da prefeitura, onde fizeram uma parada, e desceram pela Rua Episcopal, retornando ao Mercadão. As vias foram fechadas para o trânsito de veículos.
Usando máscaras, os manifestantes exibiam cartazes e camisetas com frases como “A ciência derruba mitos”, “3 em 4 mortes poderiam ter sido evitadas”, “Pela paz, pelo amor e pela vida” e “Vou protestar até o genocídio acabar”.
“[Estou aqui] por causa de 500 mil vidas perdidas que poderiam ter sido salvas, já que o presidente negou 57 vezes o pedido da Pfizer de trazer a vacina para cá, então essas mortes têm responsabilidade do Governo Federal e a gente precisa tirar esse governo fascista que está inclusive superfaturando as vacinas da Covaxin” contou a professora Fernanda Bernardo.
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“É impensável a gente continuar aceitando um desgoverno como esse, que empurra os trabalhadores para a morte, que empurra as pessoas para se aglomerar em transporte público lotado se expondo ao risco de morte. O Brasil tem 3% da população mundial e mais de 12% do número de mortos do mundo. O que está acontecendo aqui é um genocídio, e se a gente não vai para a rua para tentar derrubar esse governo, a gente está sendo conivente”, disse a servidora pública Marta Kawamura Gonçalves.
O protesto contou com a participação e organização de movimentos sociais, estudantis, além de partidos políticos de esquerda e centrais sindicais. A Polícia Militar e a Guarda Municipal acompanharam o ato.
Na Praça do Mercado, o SINTUFSCar, Apeoesp, Mais ADUFSCar e DCE Livre UFSCar também receberam doação de alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos para famílias carentes. “Em defesa da educação pública e da vacinação para todos”, dizia o cartaz.