- Publicidade -
PolíticaO que pensa Mario Casale sobre São Carlos?

O que pensa Mario Casale sobre São Carlos?

Confira abaixo as falas de Mario Casale sobre os principais temas da gestão pública local

- Publicidade -

O acidade on São Carlos publica nesta semana entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura da Capital da Tecnologia. O pré-candidato Mario Casale (Novo) é o segundo a falar sobre as suas opiniões sobre os principais aspectos da vida cotidiana e da administração pública.

Amanhã, o acidade on publicará a entrevista com Newton Lima (PT). Na segunda-feira (29), o on publicou a conversa com Netto Donato (PP).

- Publicidade -

Confira abaixo as falas de Mario Casale sobre os principais temas da gestão pública local:

EDUCAÇÃO

Precisamos melhorar muito a nossa educação, que é a do Ensino Fundamental [de atribuição da Prefeitura]. Temos que trabalhar muito na capacitação dos professores. Existem planos pedagógicos, mas eles não estão bem distribuídos para as pessoas saberem o que elas têm que fazer, para os próprios professores saberem o que eles têm que fazer ao longo de um ano para conseguir lá no final ter a criança já alfabetizada no segundo ano do Fundamental.

Então, temos que ter um foco muito grande, primeiro na alfabetização. Para que essas crianças estejam efetivamente alfabetizadas, que é um desafio grande que nós temos.

Precisamos que seja criado um material de apoio para esses professores. Eles não gostam de estar amarrados, mas ao mesmo, gostam de ter material de apoio que ajude eles a estruturar [suas aulas].

- Publicidade -

Estive em Joinville [SC], na semana passada, conversei muito com o secretário de Educação de lá, e para mim, lá um exemplo. Eles trabalharam uma questão que eu quero trazer para cá também, que é uma coisa que Sobral faz, que é fazer avaliações periódicas municipais, com maior tempo, de frequência. A nossa ideia é ter um monitoramento trimestral de matemática e português, para verificar como é que estão os alunos, principalmente nesses dois temas, para verificar então se há a evolução.

Daí, vendo as salas de aula onde estão os melhores resultados e as escolas não estão tendo os melhores resultados, buscar entender quais práticas são usadas nessas [melhores] para que seja levada para outras salas.

Então, vamos criar um grupo de professores que vão ser professores de excelência, que vão ajudar a criar o material para os demais professores e fazer a capacitação deles.

Outra coisa que é importante falar é para trazer a família para próximo da escola, ter a participação familiar, da associação de pais e mestres. Podemos usar ferramentas para trazer eles, para usar a escola, inclusive aos finais de semana, tanto para manter a escola, a zeladoria, acompanhar de perto a qualidade do ensino da unidade, para que os pais também entendam a sua função dentro de casa, porque eles têm que ajudar os alunos a estudar,.

Mais uma proposta é a Escola de Pais, é uma coisa que eu vi lá em, não sei se em Curitiba ou em Joinville, mas a Escola de Pais é muito interessante também, para ajudar os pais a entender o papel deles na educação dos filhos.

SAÚDE

Nós precisamos melhorar a gestão da saúde, o uso das verbas disponíveis. Atualmente, a Prefeitura tem uma desorganização, pois não está estruturada a utilização dos recursos.

Precisamos ampliar a quantidade de serviços disponíveis, como as áreas de psiquiatra, pediatra, ortopedia. Estão faltando especialidades e precisamos aumentar a qualidade de médicos.

Precisamos usar a tecnologia, fazer uma conexão entre os sistemas do prontuário eletrônico da rede SUS com os prontuários eletrônicos da Santa Casa e do Hospital Universitário e da própria Unimed. Temos que conectar para que possamos ter as informações em um só lugar, tudo centralizado, pois atualmente, os sistemas estão separados. Se o paciente está na Unidade de Saúde da Família sendo atendido, ela precisa que o prontuário dela esteja disponível ao médico da Santa Casa se ele for encaminhado para lá. Precisa ter o histórico, não só receber a folha do Cross [sistema de encaminhamento de pacientes]. Isso se o paciente estiver na Santa Casa, no Hospital Universitário ou qualquer lugar.

Precisamos incentivar o esporte, a saúde preventiva, pois cada real gasto na prevenção economiza na saúde. Então, as pessoas precisam entender que o nosso corpo foi feito para fazer exercício, então nós temos que estimular as pessoas ao longo da vida, desde criança até o final da vida do idoso, a fazerem exercício físico, até fortalecimento de músculos, para que elas tenham uma saúde melhor e assim economizarmos verbas na própria saúde municipal.

Temos que abrir mais unidades de saúde da família na cidade. O modelo atual do SUS é a unidade de saúde da família, então temos que transformar as UBSs neste novo formato, uma vez que ele é o estabelecido e poderemos trazer mais verbas para São Carlos e consigamos atender melhor a população com o acompanhamento preventivo, que é esse que é o mais importante.

É esse modelo que nasceu o SUS, que veio do modelo inglês. Então é um sistema de acompanhamento, com médico da família, em que a equipe vai na casa das pessoas, exatamente para atuar na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias, há uma série de doenças que precisam de um olhar próximo e que temos que trabalhar em programas específicos para que essas pessoas sejam melhor cuidadas.

SEGURANÇA PÚBLICA

São Carlos tem sofrido muito com a questão da segurança. É uma das maiores reclamações que temos ouvido. São furtos, roubos, assaltos. Infelizmente, a situação está complicada, tanto na região central quanto nas periferias.

Nós temos que trabalhar com dados. Fazer o bê-á-bá bem feito, conseguir captar dados para entendermos os indicadores, as regiões e fazer o mapa de calor dos crimes. Saber bem onde eles estão ocorrendo para ter uma ação efetiva muito melhor.

E essa ação efetiva, ela deve ser da Guarda Municipal junto à Polícia Militar, Polícia Civil, pois é muito importante. Não dá para atuar isoladamente.

Precisamos, inclusive, criar centros de controle para que todos possam estar juntos trabalhando de forma integrada, inclusive com relação às informações, acesso às câmeras. A integração é necessária para ter pesquisa, entendimento de crimes, investigação.

O uso de câmeras precisa ser intensificado com a inteligência artificial. Atualmente há vários mecanismos que dá para usar em relação ao reconhecimento facial, em relação a movimentações suspeitas. Então, São Carlos já tem alguma coisa sobre isso? Dá para ajudar muito.

Temos que ter uma política muito estruturada em relação ao uso de câmeras para a prevenção, não só na busca por criminosos – que também é importantíssimo. Por exemplo, colocar câmeras em espaços públicos para identificar pessoas com mandado de prisão, como nas UPAs, rodoviária, para ter ação rápida encontrando esses criminosos.

Outra coisa importante que preciso citar é a questão de zeladoria. Uma cidade sem zelo contribui para a segurança ruim. Se todos estão num ambiente caótico, sem cuidado, elas tendem a agir mais pelo crime. Nova Iorque provou isso com o trabalho de tolerância zero, com a teoria da janela quebrada. Temos que ter uma zeladoria boa, uma tolerância zero em relação à crise.

São Carlos está cheio de pontos de drogas super conhecidos, em que são vendidas drogas abertamente, todo mundo sabe onde está. Precisamos de uma ação ostensiva quanto a isso, não pode manter como está hoje.

Temos que trabalhar para reduzir as mortes violentas, reduzir os furtos, crimes de violência sexual, temos que ter uma atuação muito forte em relação a isso, violência física, inclusive nas mulheres, precisamos de uma atuação muito forte também em relação a isso.

E por fim, a questão de Defesa Civil que está dentro de segurança pública também, é muito importante trabalhar em planos estruturados para essa área, tanto em relação às enchentes quanto queimadas e outras questões.

ZELADORIA/LIMPEZA PÚBLICA

Na limpeza pública, a primeira coisa é fazer um contrato. Sabemos que tem denúncias que infelizmente a Câmara Municipal deixou de prosseguir, mas temos um problema de contrato de zeladoria e limpeza pública que eu entendo que a Prefeitura tem, como primeira coisa a fazer, é investigar, garantir que o contrato é seguido.

Nós precisamos fazer parcerias com a iniciativa privada e São Carlos já tem uma lei de incentivo à adoção de praças.

Precisamos ter flores na cidade. Não vemos flores em lugar algum da cidade. Quando você chega a São Carlos, a primeira impressão que se tem é de uma cidade abandonada.

Quanto à lei da adoção, precisamos que a gestão atua de forma proativa em relação a isso. Ir atrás das áreas disponíveis para a adoção, procurar empresas dispostas a adotar, ou mesmo as associações de bairro. Quando a própria população está cuidando do local, isso mostra um cuidado próximo.

Tem uma praça na região central que tem muito verde e poderia ser mais bonita e bem cuidada se tivesse adotada. É só chegar nos supermercados, nas farmácias e ver quem pode adotar a área e deixa-la mais bonita e conservada.

E uma vez fazendo isso, vai sobrar recurso, porque vai ter menos espaços públicos para a própria Prefeitura cuidar. Os que sobrarem, serão melhor cuidados.

Quando se fala em moradores de rua, eles poderão trabalhar nessas empresas de zeladoria. Quem estiver em tratamento, e nós vamos colocar para sair das drogas, vai entrar numa nova rotina de trabalho para que substitua o vício dela e possa ajudar na zeladoria. Eles vão poder encontrar um propósito de vida.

SANEAMENTO BÁSICO

São Carlos tem um problema grave na área de saneamento básico. O Saae, infelizmente, é utilizado politicamente. Hoje, temos um presidente do Saae que, na minha visão, não tem a menor condição de ocupar o cargo; ele está ali por ser um político colocado por interesses políticos. Temos um problema muito sério de planejamento e falta de técnica.

Na parte de planejamento, vou dar um exemplo. Em São Carlos, estamos vendo o que considero um crime ambiental: o esgoto está sendo despejado diretamente no Monjolinho. Isso aconteceu por falta de planejamento. Já se sabia, há mais de dois anos, que essa tubulação estava corroendo, a parte de aço estava rompendo. Então, deveria ter sido feito um planejamento de longo prazo para substituí-la, criando uma tubulação paralela à atual, de forma que não fosse necessário despejar o esgoto no córrego. E isso não foi feito por falta de planejamento.

Mesmo agora, poderia ter sido instalada uma estação de tratamento temporária enquanto se realizava a substituição, mas isso não foi feito. Temos um problema muito grande com a perda de água na cidade. Inclusive, eu não confio nos indicadores fornecidos em relação à perda de água. Precisamos entender muito bem os indicadores e as fontes desses números.

A cidade, na minha visão, não está utilizando a tecnologia que deveria no Saae. Existe muita tecnologia disponível que poderia ser utilizada. Estamos na idade da pedra em relação ao uso de tecnologia no Saae. Por exemplo, nesses cortes de tubulação que ocorrem em vazamentos, há tecnologia disponível que evitaria a necessidade de cortar um espaço tão grande do asfalto, o que causa problemas devido à demora em cobrir esses cortes com asfalto.

A cidade hoje parece um grande tobogã; andamos e sempre passamos por cima desses cortes, gerando grande oscilação nas ruas. Temos um problema muito sério em relação à coleta e tratamento de esgoto. A região do Grande Aracy, por exemplo, não tem coleta de esgoto, então esse esgoto não vai para a estação do Monjolinho. São Carlos deveria ter quase 100% do esgoto tratado na estação do Monjolinho, mas isso não está acontecendo, e não conheço nenhum plano para resolver esse problema.

Quanto à gestão de resíduos sólidos, quando levaram essa responsabilidade para o Saae, não conseguiram manter a parceria com a Coopervida, a cooperativa responsável pela coleta de materiais recicláveis. Eles não conseguiram manter os caminhões, o que reduziu muito a coleta de recicláveis na cidade. Precisamos atuar de forma estruturada para aumentar o uso de material reciclado e garantir a sustentabilidade ambiental em São Carlos. Esse é um projeto muito importante para a nossa cidade.

HABITAÇÃO

Sobre as moradias, temos diversos desafios. Primeiro, regularizar as propriedades. Temos um problema de falta de documentação de muitas famílias aqui. Então, é necessário fazer regularização fundiária. Precisamos fazer um trabalho muito forte em relação a isso, trazendo dignidade para as famílias, possibilitando que elas obtenham financiamentos. Isso é muito importante.

Precisamos desburocratizar as regras da construção civil e facilitar a construção de novas casas em São Carlos. Hoje, a Prefeitura demora muito para aprovar novos empreendimentos, principalmente os grandes, o que faz com que o valor dos imóveis em São Carlos seja mais caro devido à demora na aprovação de novos projetos. Isso resulta em uma oferta insuficiente de novas casas. Portanto, essa agilidade é essencial.

Atualmente, temos um déficit, considerando a última inscrição feita pela Prohab, de 17 mil famílias querendo uma residência. Esse déficit reflete o desejo dessas famílias de terem casa própria. Claro que muitos, ou praticamente todos, vivem de aluguel, mas querem ter sua própria casa. Poucos empreendimentos foram realizados nos últimos oito anos em relação à moradia.

Precisamos aproveitar o potencial da legislação e dos programas existentes, tanto no governo federal quanto no estadual, e buscar ativamente esses recursos. Necessitamos de pessoas que busquem verbas tanto do governo federal quanto do estadual para trazer mais recursos para a construção de moradias e financiamento para a população.

Uma coisa interessante que precisamos fazer é reduzir o tempo de aprovação de obras e projetos. Já mencionei isso. Uma ideia interessante que estamos avaliando, ainda não está no plano de governo, mas estamos considerando, é a questão do aluguel social de imóveis. Existem muitos imóveis em regiões degradadas que, infelizmente, ninguém quer alugar.

Queremos revitalizar na região central, realizando uma reformulação e melhorando a área para se viver. Outra opção é implementar o aluguel social, onde a Prefeitura paga o aluguel desses imóveis para que sejam utilizados, trazendo vida a essas regiões. Quando você ocupa essas áreas com vida, reduz os problemas de insegurança e melhora a qualidade de vida.

Precisamos de um planejamento urbano estruturado para que a cidade cresça de forma alinhada com as demandas de água, esgoto, energia elétrica e locomoção. Isso precisa estar bem planejado. Queremos trabalhar com planejamento de longo prazo para que a cidade cresça de forma ordenada e a vida das pessoas melhore aqui.

MOBILIDADE

A gente tem um problema muito grave em São Carlos hoje em relação ao transporte público. Recebemos muitas reclamações. Uma das principais queixas é o atraso dos ônibus, a falta de ônibus nos horários programados, ônibus lotados e quebras de veículos que não são substituídos como deveriam. Precisamos, primeiramente, fiscalizar a empresa responsável e verificar se ela está realmente cumprindo o contrato atual.

Uma alternativa que estamos avaliando do ponto de vista jurídico é introduzir vans e uma nova empresa de transporte público em São Carlos para competir com a atual, oferecendo mais opções para as pessoas. Temos que reduzir o tempo de trajeto dos usuários. Hoje, quem está na periferia e precisa ir ao centro, ou vice-versa, demora demais. Para melhorar isso, precisamos revisar os corredores de ônibus e todo o sistema urbano atual.

Eu fui conhecer o Sistema de Curitiba, que é muito interessante. Embora não possamos replicá-lo exatamente, podemos aprender muito e adotar diferentes tipos de ônibus para funções específicas. Por exemplo, ônibus que façam a distribuição nas bordas da cidade e outros que realizem trajetos rápidos com poucas paradas. Em Curitiba, há diversas opções que permitem às pessoas escolherem a melhor forma de se locomover rapidamente, integrando isso a aplicativos.

Queremos um sistema mais rápido, com diversas opções para o usuário. Usando um aplicativo, a pessoa pode planejar sua viagem, identificando o melhor trajeto. Também precisamos de mais terminais de ônibus em São Carlos para facilitar a mudança entre diferentes tipos de ônibus. A ideia é integrar vans e ônibus, permitindo que uma pessoa use ambos os meios com uma única passagem.

Em relação ao trânsito em geral, precisamos usar inteligência. Somos a capital da tecnologia, mas não utilizamos essa tecnologia para melhorar a vida das pessoas. Precisamos implementar semáforos inteligentes, algo que é possível com os especialistas que temos na USP e outros especialistas em trânsito.

Além disso, devemos incentivar o uso de bicicletas, aumentando a quantidade de ciclovias. O sistema de transporte público deve ser tão eficiente que até pessoas com maior renda o utilizem, não porque não podem ter um carro, mas porque é uma opção viável e conveniente. Queremos que as pessoas deixem seus carros na garagem e optem por andar de bicicleta ou usar o transporte público porque funciona bem.

ENCHENTES

Com relação às enchentes, eu tenho uma boa experiência de trabalho nisso por conta do projeto Enchente Zero, do Move Sanca, um projeto que comecei quando estava no Conselho de Defesa Civil da cidade, indicado pela Ciesp. Vi que não havia um projeto com prazos definidos para tratar desse problema e comecei a trabalhar nisso.

O que vejo é que a cidade precisa unir conceitos de infraestrutura verde e infraestrutura cinza. Temos que trabalhar o modelo de cidade esponja. Inclusive, estive em Curitiba recentemente, onde esse conceito é bem implementado. Lá, há muitos parques e praças, e eles tentam manter o máximo possível de áreas com drenagem, áreas que permitem a infiltração da água. Precisamos melhorar muito isso em São Carlos, porque temos um relevo que facilita o rápido escoamento de água, com poucas árvores no centro da cidade, o que contribui para a impermeabilização do solo.

Um exemplo é o córrego do Gregório, que foi totalmente fechado na região do Mercadão. A água procura seu leito natural, mas não o encontra, causando alagamentos. Falta também manutenção das tubulações, e muitas bocas de lobo estão entupidas, agravando o problema.

Precisamos unir a infraestrutura cinza, como a instalação de piscinões em locais estratégicos, com a infraestrutura verde, que envolve criar parques lineares em torno dos rios e áreas verdes que permitam a penetração da água. A canalização de rios também impede a permeabilidade do solo, contribuindo para as enchentes, já que o rio, quando enche, não consegue infiltrar no solo devido às caixas de cimento.

Vamos precisar de um projeto de longo prazo, pois não se resolve isso em uma gestão de quatro anos. É essencial discutir com a sociedade para encontrar a melhor solução, já que é um projeto caro e demorado. A sociedade precisa concordar com o projeto que será levado adiante.

Hoje, existe um projeto em desenvolvimento, mas, na minha visão, não foi discutido com a sociedade. Participei de uma reunião, que não foi nem uma audiência, onde o projeto foi apresentado sem possibilidade de perguntas. Fomos orientados a procurar a prefeitura para esclarecer dúvidas. Ou seja, não houve qualquer diálogo com a sociedade sobre a solução que querem implementar para o córrego do Gregório e a bacia do Simeão, que também foi canalizada.

Precisamos pensar em um novo plano, junto com a sociedade, que una infraestrutura cinza e verde. Devemos considerar áreas de drenagem verdes, com árvores, e opções de microdrenagem, como o uso de poços de infiltração, para aumentar a capacidade de absorção da água.

Fique ON!

Quer se manter bem informado no maior portal de notícias do interior de São Paulo? Fique on com os nossos grupos e redes sociais, acesse abaixo:

🟢 Comunidade no WhatsApp

🔵 Página no Facebook

🟣 Página no Instagram

▶️ Grupo no Telegram

📲 Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Carlos e região por meio do WhatsApp do acidade on: (16) 99149-9787.

- Publicidade -
Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -