- Publicidade -
PolíticaRacha no governo gera discussão entre vereadores: 'Não sou capacho do governo'

Racha no governo gera discussão entre vereadores: ‘Não sou capacho do governo’

Confusão começou após Dé Alvim (SD) defender o prefeito Airton Garcia (PSL) e o governo das críticas dos outros parlamentares.

- Publicidade -

Paraná Filho (PSL) e Dé Alvim (SD) durante sessão nesta terça. Foto: Reprodução/ TV Câmara de São Carlos

 

- Publicidade -

Um suposto racha no governo municipal gerou discussão entre os vereadores na sessão desta terça-feira (8) na Câmara de São Carlos (SP).

A confusão começou durante a fala do vereador Gustavo Pozzi (PL), que elogiou o trabalho realizado pelo vice-prefeito Edson Ferraz no primeiro mandato do governo Airton Garcia, ainda como secretário de Esportes e Cultura, e questionou: “O que me estranha é, após a vitória, uma banana para o Edson. O que está acontecendo?”.

Em seguida, disse não saber qual a capacidade física e mental do prefeito Airton Garcia, porque não quiseram responder (em outubro de 2021, a Câmara Municipal requisitou um atestado de sanidade mental atualizado do prefeito Airton Garcia, mas recebeu um laudo médico de 2020, o que gerou revolta de alguns vereadores).

O discurso de Pozzi foi interrompido pelo vereador Dé Alvim (SD), que disse: “Eu fico surpreso de o senhor perguntar sobre a sanidade mental do Airton”. 

- Publicidade -
Gustavo Pozzi (PL). Foto: ACidade ON São Carlos

O parlamentar do PL, porém, rebateu o colega: “Eu não perguntei, Dé. Eu simplesmente afirmei que a gente não sabe, porque eles não responderam”.

Após debaterem sobre a questão, Pozzi pediu ao presidente da Câmara, Roselei Françoso (MDB), para continuar sua fala na tribuna.

Porém, Dé Alvim seguiu protestando contra a fala do vereador PL, defendendo o prefeito Airton Garcia.

SEGUNDA DISCUSSÃO

Usando a tribuna da Câmara logo após Gustavo Pozzi, o vereador Lucão Fernandes (MDB) iniciou sua fala questionando em qual cidade o Dé Alvim está morando e também foi interrompido.

Novamente, o presidente Roselei Françoso precisou interferir e pediu que Alvim deixasse Lucão continuar sua fala.

Prosseguindo com seu discurso, o parlamentar do MDB disse que, apesar de ter apoiado a reeleição de Airton Garcia, não pode fechar os olhos para os problemas da cidade. “Será que o setor da educação está tudo bem? Está tudo em ordem com as escolas? Não temos problemas com as escolas? (…). Está tudo bem com a saúde pública?”, questionou.

“Não é porque eu estou junto, que estou cego. Eu estou vendo o mato, vendo a saúde com dificuldade, estou vendo a educação afundando”, complementou. 

Vereador Lucão Fernandes. Foto: Divulgação

Além disso, Lucão Fernandes afirmou que é preciso unir os grupos políticos que estão no poder na cidade. “Nós não podemos continuar rachados. Nós temos uma cidade para construir. Por que descartou o vice-prefeito? Agora quer descartar o MDB?” questionou.

Após o fim da fala de Lucão Fernandes, Dé Alvim pediu direito de resposta por ter sido citado, disse que a fala do colega o desonrou e rebateu: “O senhor não manda no meu mandato. Se eu faço parte do governo não é o senhor que tem que dizer se vou fazer parte do governo ou não. Isso é o meu mandato, é prerrogativa do vereador Dé Alvim”.

“Se hoje eu faço parte da base é porque eu entendo que tenho que defender o governo”, complementou o vereador do Solidariedade.

“NÃO SOU CAPACHO DO GOVERNO”

Ao criticar a gestão da secretária Wanda Hoffmann na pasta da Educação e o prefeito Airton Garcia, o vereador Paraná Filho (PSL) também criticou o vereador Dé Alvim por “tentar defender o indefensável” e o chamou de “capacho”.

O parlamentar também insinuou que Alvim teria escoltado a secretária Wanda Hoffmann durante visita à escola municipal Maria Alice, no Cidade Aracy. “Eu teria vergonha na cara de chegar escoltando a professora Wanda, como se fosse um capanga dela. Como se fosse um capacho do governo, como o senhor vem se portando neste momento”, afirmou Paraná Filho.

Em resposta ao vereador do PSL, Dé Alvim negou que tenha escoltado a secretária de educação e afirmou não ser capacho. “Os pais também me ligaram. E eu tive a oportunidade convidar a professora Wanda para ouvir os professores, para ouvir os pais que estavam lá naquele momento. Eu não sou capacho de governo”, explicou.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -