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PolíticaRequerimento para tratamento imediato contra Covid é rejeitado por vereadores

Requerimento para tratamento imediato contra Covid é rejeitado por vereadores

Alguns parlamentares argumentaram que a decisão de implementar ou não o kit Covid é do prefeito e criticaram o instrumento utilizado por Moisés Lazarine (PSL)

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Vereador Azuaite Martins de França se posicionou contra o requerimento. Foto: Reprodução

 

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A Câmara Municipal rejeitou na sessão desta terça-feira (20), por 11 votos a 6, um requerimento que solicitava implementação de tratamento imediato contra Covid-19 na Rede Municipal de Saúde em São Carlos. 

Autor do requerimento, o vereador Moisés Lazarine (PSL) afirmou que o objetivo da proposta era apenas solicitar informações para a prefeitura. “Eu não vejo motivo para polemizar um requerimento que estava solicitando informações. Por mais que, realmente, precisava fazer alguma alteração na minuta, ou uma pequena adequação da forma que foi feito o requerimento”. 

A redação do requerimento foi criticada pelos vereadores Gustavo Pozzi (PL), Azuaite Martins de França (Cidadania) e Robertinho Mori (PSL), que argumentaram que o teor da ementa solicitava a implementação do tratamento imediato. 

De acordo com o vereador Gustavo Pozzi, o instrumento utilizado por Moisés Lazarine não é o correto. “Não quero nem entrar no mérito da eficiência ou não do tratamento precoce. Eu quero entrar no mérito do dispositivo usado pelo vereador para fazer a solicitação. Eu acho que o requerimento é um instrumento inadequado para fazer a solicitação. Ele deveria fazer uma indicação”, explicou. 

O vereador Azuaite de França, além de questionar o instrumento utilizado e a redação do requerimento, também criticou a sugestão de adoção do chamado “kit Covid” em São Carlos. “Não pode requerer a implementação, uma vez que isso é uma prerrogativa do Executivo. Mas isso é o de menos. As autoridades de saúde não estão aceitando e estão até criminalizando o ex-ministro da saúde e o presidente da República por causa dessa pretensão. Inclusive, em função da aquisição de medicamentos que não só são ineficazes como são prejudiciais à saúde humana”, afirmou. 

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Votação 

Azuaite Martins de França (Cidadania), Bruno Zancheta (PL), Dimitri Sean (PDT), Djalma Nery (PSOL), Elton Carvalho (Republicanos), Gustavo Pozzi (PL), Professora Neusa (Cidadania), Raquel Auxiliadora (PT), Robertinho Mori (PSL), Rodson Magno (PSDB) e Tiago Parelli (PP) votaram pela rejeição do requerimento.   

André Rebello (DEM), Bira (PSD), Cidinha do Oncológico (PP), Malabim (PTB), Moisés Lazarine (PSL) e Sérgio Rocha (PTB) votaram pela aprovação do requerimento.  

Entenda 

O requerimento do vereador do PSL requer a implementação de tratamento imediato a pacientes com Covid-19 na Rede Municipal de Saúde em São Carlos. 

De acordo com o texto, os medicamentos Sulfato de Hidroxicloroquina (+ Zinco Elemento), Ivermectina, Azitromicina, Dutasterida, Bromexina, Difosfato de Cloroquina, Enoxaparina, Cefuroxima Axetil, Dexametasona, Cefuroxima Axetil, Doxiciclina, Bromexina e Nitazoxanida empiricamente apresentaram bons resultados quando corretamente prescritos ao tratamento imediato. 

Além disso, cita cidades que adotaram esses remédios no Brasil e solicita que “seja aprovado o presente requerimento, oficiando ao Senhor Prefeito Municipal para que determine à Secretaria competente que implemente o tratamento imediato aos pacientes com Covid-19”. 

Por fim, Moisés Lazarine faz os seguintes questionamentos: 

1. Os medicamentos supracitados encontram-se disponíveis na Rede Municipal de Saúde? Se sim, podem ser imediatamente disponibilizados para o tratamento? Se não, quais seriam os impedimentos? 

2. Pretende-se implementar o tratamento imediato na rede pública de saúde? Se sim, quando? Se não, por quais razões? 

3. Caso o tratamento imediato seja implementado, ele será disponibilizado em quais unidades de saúde para os munícipes que desejarem fazer uso deste? 

4. Aos munícipes que desejarem o tratamento imediato, qual procedimento deverão adotar?

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