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PolíticaSão Carlos discute aderir a "lockdown regional", afirma Roselei

São Carlos discute aderir a “lockdown regional”, afirma Roselei

Em entrevista, presidente da Câmara demonstra preocupação com a epidemia na cidade, pede distanciamento social e medidas mais duras e pede responsabilidade à população

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Vereador Roselei Françoso (MDB). Foto: Divulgação

A Prefeitura de São Carlos realiza na manhã desta terça-feira (23) reunião para discutir um “lockdown regionalizado”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB). O político revelou o encontro em entrevista à CBN. A Prefeitura não confirmou a realização da reunião até o fechamento desta reportagem.

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Segundo o parlamentar, na segunda-feira (22), em uma reunião com representantes de 24 cidades do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS-3) a possibilidade foi colocada na mesa por participantes que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.

“O pedido dos profissionais de saúde que está sendo avaliado. Inclusive, a Prefeitura de São Carlos está fazendo uma reunião neste momento para que nós tenhamos um lockdown regionalizado, é a única maneira, na avaliação da Dra. Maísa Salvetti”, afirmou.

A região de São Carlos e Araraquara tem vivenciado nas últimas semanas alta demanda nas redes de saúde pública e privada. A alta contaminação tem levado mais pessoas aos serviços de atenção à saúde. De acordo com o parlamentar, a proporção de positivos entre os exames de Covid realizados está em 70%.

“Foi apresentado por uma dirigente do Hospital Estadual de Américo Brasiliense no sentido de mostrar para a gente o que precisa ser feito para resolver o problema, amenizar a contaminação na cidade de São Carlos e na região. Então colocaram a necessidade que as pessoas não podem ficar doentes”, declara.

No raciocínio dos especialistas e autoridades de saúde, é preciso barrar a contaminação do Sars-CoV-2 na comunidade, de forma a reduzir a pressão sobre o sistema de saúde. No DRS-3, 94,8% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados e 64,8% dos leitos de enfermaria também. O número de novos casos subiu e, 14,5%.

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“A única maneira de não ficar doente é mantendo o distanciamento. Não tem outra maneira. Se não controlarmos o fluxo das pessoas no município e na região, não vamos conseguir fazer a rotatividade nos leitos hospitalares, em especial os leitos de UTI da Santa Casa ou dos hospitais da região. Os leitos de UTI estão todos ocupados e a nova cepa, a P1 como estão tratando, é muito mais forte, mais poderosa, o poder de contaminação é grande”, esclarece.

O parlamentar demonstrou ainda preocupação com a falta de medicamentos apontada pela Santa Casa de São Carlos nesta semana. Para ele, o assunto está fora da alçada do município, uma vez que envolve os fornecedores nacionais.

“Precisamos ter essa consciência da importância de ter o controle e cada um olhar para a sua casa e as pessoas que estão no entorno que é cada um proteger o outro. O que não dá mais é as pessoas continuar a fazer aglomerações, continuar sem usar máscara, fazendo a bagunça que é feita todos os finais de semana. Temos que assistir uma cena triste como vimos nas redes sociais, como a lotação do Covidário, a falta de médicos, medicamentos, leitos de UTI”, concluiu.

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