O agronegócio paulista alcançou o valor recorde de US$ 28,39 bilhões em exportações em 2023. O índice é 9,3% superior ao registrado no ano anterior. No mesmo período, os valores de importações caíram 1%, alcançando US$ 5,05 bilhões. Com esses números, o superávit da balança comercial do agronegócio no estado de São Paulo foi de US$ 23, 34 bilhões, um aumento de 11,8% em relação a 2022.
Os dados são do IEA (Instituto de Economia Agrícola), que apontou que o agronegócio representou 40% das exportações paulistas em 2023. No ano passado, o estado de São Paulo vendeu US$ 71,03 bilhões para o exterior.
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O IEA ressalta que as exportações paulistas nos demais setores da economia, excluindo-se o agronegócio, somaram US$ 42,64 bilhões, e as importações, US$ 66,73 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 24,09 bilhões em 2023. “Desta forma, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$ 23,34 bilhões)”, cita.
Principais setores exportadores
Ainda conforme o IEA, os principais segmentos exportadores do agronegócio paulista em 2023 foram:
- Complexo sucroalcooleiro – US$ 10,76 bilhões
- Complexo soja – US$ 3,64 bilhões,
- Setor de carnes – US$ 3,15 bilhões
- Produtos florestais – US$ 2,7 bilhões
- Grupo de sucos – US$ 2,27 bilhões
Esses cinco agregados representaram 79,3% das vendas externas do agronegócio paulista. Já o grupo de café, tradicional nas exportações do Estado, aparece na oitava posição, com vendas de US$ 896,95 milhões (69% referentes ao café verde e 24,4% de café solúvel).
Ainda de acordo com o IEA, em 2023, na comparação com 2022, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumento para os grupos complexo sucroalcooleiro (+26,8%) e de sucos (+18,3%), e queda nos grupos de carnes (-21,1%), café (-11,8%), florestais (-1,2%) e complexo soja (-0,2%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.
*Com informações da Agência Estado
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