11 de dezembro de 2024
- Publicidade -
EP Agro

Brasil tem 15% mais boi do que gente

Rebanho bovino registrou quatro recordes anuais consecutivos e atingiu 234,4 milhões de cabeças

 

Você sabia que o Brasil tem mais boi do que gente? Dados do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, em 2022, o Brasil tinha, em seu território, 203,1 milhões de pessoas. Já o rebanho nacional possuía 234,4 milhões de cabeças de gado, uma diferença de quase 15,5%. 

Os números são resultados de quatro recordes anuais consecutivos no rebanho bovino. O crescimento de 2021 para 2022 foi de 4,3%. “A produção de bovinos vem aumentando, desde 2019, devido aos bons preços da arroba e do bezerro vivo. Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Ainda temos em 2022, uma consequência desse comportamento iniciado no final de 2019. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta Mariana Oliveira, analista da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal).  

 

LEIA TAMBÉM 

Atrair profissionais qualificados para trabalhar em cidades do interior está entre os principais desafios do agronegócio 

Fazendas verticais: conheça tecnologia que está mudando a agricultura
 

O rebanho bovino nacional cresceu em todas as Grandes Regiões no ano passado. Mato Grosso lidera com 34,2 milhões de cabeças (14,6% do efetivo nacional). Em seguida, está o Pará (10,6%), ultrapassando Goiás (10,4%). No ranking municipal, São Félix do Xingu (PA) manteve a liderança, alcançando 2,5 milhões de cabeças, seguido por Corumbá (MS), com 1,9 milhões; Porto Velho (RO), com 1,6 milhões; Novo Repartimento (PA), com 1,3 milhões; e Marabá (PA), também com 1,3 milhões. 

- Publicidade -

Com exceção de codornas, que registrou uma queda de 8,2%, todos os efetivos animais apresentaram crescimento em 2022, comparado ao ano anterior. Os plantéis de bovinos e suínos aumentaram 4,3% cada um; o de bubalinos 3,0%; equinos, 0,9%; caprinos, 3,9%; ovinos, 4,7%; galináceos, 3,8%; e galinhas, 2,4%. 

“Com a demanda interna enfraquecida e poder de compra da população reduzido, a exportação de produtos pecuários, sobretudo as carnes, foi a alternativa adotada para o escoamento da produção. As exportações atingiram um recorde e a China consolidou-se como importante mercado para as carnes, seja ela de frangos, suínos ou bovinos”, analisa Mariana.
 

LEIA MAIS 

Governo envia avião presidencial para resgatar brasileiros em Gaza

- Publicidade -
Compartilhe:
Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.
- Publicidade -
plugins premium WordPress