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Diante da necessidade de manter o sistema educacional constantemente atualizado, a fim de que os estudantes caminhem no mesmo ritmo da realidade social, a incorporação de tecnologias pelas escolas não é mais uma opção e, sim, um requisito fundamental sendo um processo em contínuo desenvolvimento. Em São Carlos (SP), muito já foi feito, nos últimos 12 anos, para a estruturação de uma rede de computadores e internet em todas as unidades escolares municipais e demais dependências sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (SME).
O processo começou com a implantação de internet banda larga, a partir da disponibilização de sinal de internet para uso administrativo e nas bibliotecas. Com essa infraestrutura mínima de conectividade, foi possível implantar um sistema integrado de gestão da educação pública, que permitiu informatizar os procedimentos de matrícula, acompanhamento acadêmico dos alunos, bem como a gestão das atribuições de aulas.
E, mais recentemente, as ferramentas tecnológicas estão chegando direto às mãos dos alunos da rede municipal. Hoje, várias opções fazem parte da rotina estudantil, como as aulas de programação para turmas do 8º e 9º ano, um software que ajuda na alfabetização de crianças do 1º ao 5º ano e até uma olimpíada de robótica.
Com duração de oito semanas e gratuito, o curso de programação é composto de aulas teóricas e práticas que acontecem no contraturno escolar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que é parceiro na iniciativa. “O mais bacana é que os alunos estão tendo acesso à infraestrutura dos laboratórios e aos professores do Instituto, ou seja, é um gra nde estímulo para quem se interessa pela área de tecnologia”, destaca o supervisor de ensino da rede municipal, Hamilton Édio dos Santos Vieira.
É também com o apoio de universidades, neste caso, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade de São Paulo (USP), que a Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Ulysses Ferreira Piccolo agora conta com um software que ajuda no processo de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental I, oferecendo exercícios de leitura e ortografia aos estudantes com mais dificuldade na alfabetização.
Batizado de “Leon”, o programa permite à criança treinar os conceitos na prática e aprender por tentativa e erro, assumindo papel importante também no processo de recomposição da aprendizagem, como aponta Filipe Lopes da Rocha, diretor da EMEB. “Começamos a usar o Leon em julho, ajudando ainda na recomposição de conteúdos para alunos que pegaram o período de pandemia durante a alfabetização, especialmente do 3º e 4º ano. Esperamos que ele seja um facilitador nesse processo”.
Em agosto deste ano, a presença da tecnologia na rede municipal de São Carlos ganhou ainda mais força com a realização de uma das etapas da Olímpiada Brasileira de Robótica (OBR) na cidade, tendo, pela primeira vez, o Sistema Integrado de Bibliotecas de São Carlos (SIBi-SC) como um dos organizadores oficiais. Voltada aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, a competição propõe a montagem e programação de robôs capazes de realizar uma tarefa padrão, que, na ocasião, foi o resgate de vítimas em uma simulação de desastre.
O bibliotecário Marcos Teruo Ouchi, que é coordenador e árbitro da OBR, explica que a competição é uma oportunidade para que as crianças trabalhem coletivamente e usem a criatividade. “É surpreendente como elas encontram e criam soluções que, às vezes, nem engenheiros formados conseguem”, ressalta.
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