No ambiente escolar, soluções tecnológicas, muitas vezes, acabam resumidas à presença de aulas de informática na grade curricular e à disponibilidade de internet nas unidades. Contudo, para que haja sua incorporação plena e impacto no dia a dia da comunidade estudantil, a tecnologia precisa estar presente de ponta a ponta, ou seja, desde a gestão da Educação nos municípios até no uso de ferramentas que busquem melhorar o aprendizado dos alunos, quando colocadas a sua disposição.
Entre as prioridades da Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos há alguns anos, a informatização dos processos educacionais já abrange as áreas administrativa, acadêmica e pedagógica, em um processo contínuo de melhorias. São ações como a estruturação de redes de computadores em todas as escolas municipais, e a digitalização dos procedimentos de matrícula, do acompanhamento dos alunos e de atribuição de aulas.
Diretamente aos estudantes, a implementação de tecnologia tem se traduzido, dentre várias iniciativas, em um catálogo único de livros disponíveis nas bibliotecas públicas, contratação de ferramentas e programas para facilitar a alfabetização, e acesso a aulas de robótica.
Essas, inclusive, foram alguma das perspectivas discutidas no mais recente videocast do projeto EducaMaisCast, a partir do ponto de vista de quatro profissionais envolvidos na rotina da Educação Básica municipal de São Carlos. “Um dos desafios será disponibilizar equipamentos para que nossos alunos, em conjunto com professores e demais profissionais da educação, possam utilizar os recursos no processo de ensino e aprendizagem e, mesmo quem não possua as tecnologias em suas residências, consiga usufruir dessas possibilidades no ambiente escolar”, destacou o analista de tecnologia da informação Afonso Henriques, um dos participantes da discussão. Graduado em Ciências da Computação, e mestre e doutor em Educação, ele apresentou uma análise geral da implementação da tecnologia pela SME e das dificuldades que ainda deverão ser superadas.
Além dele, participaram do bate-papo: Filipe Lopes, diretor da Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Ulysses Ferreira Picollo, licenciado em Pedagogia e com especialização em Psicopedagocia Institucional; Hamilton Vieira, que é licenciado em História e Pedagogia, tem mestrado e doutorado na área de Educação e atua no departamento de supervisão das escolas municipais; e o bibliotecário Marcos Teruo Ouchi, mestre em Ciência da Informação e coordenador da etapa São Carlos da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).
A conversa completa com esses profissionais já está disponível no site do EducaMaisCast.
