Mais tecnológico, preciso e moderno, o novo sistema de radar de São Paulo não tem sido muito bem recebido por alguns motoristas. O tipo “doppler” conta com uma inteligência de cálculo mais apurada e não permite que os veículos o “enganem”, acelerando quando não há fiscalização.
Como funciona o novo radar polêmico de São Paulo?
O sistema “doppler” de radar, que tem sido aplicado no estado de São Paulo e em outros lugares do país, funciona à base de ondas eletromagnéticas. Essas são contínuas e, quando são rebatidas pelos veículos, mudam de frequência.
É essa diferença, entre as mudanças ou não da velocidade do veículo na via, que ajuda a aferir o comportamento do motorista quando há e quando não há radares por perto. Portanto, diferente dos laços “físicos”, característicos dos medidores tradicionais, esses são “virtuais”.
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O que muda com os radares de laço virtual?
De acordo com a Prefeitura Municipal de Curitiba, que já aplicou o sistema, a tática de diminuir a velocidade antes de alcançar o radar e, em seguida, voltar a acelerar até que outro surja, não funcionará mais. O doppler tem a capacidade de aferir a velocidade a 100 metros antes ou depois do aparelho.
Isso significa que, mesmo antes de passar por ele, o veículo já estará sendo “estudado” e o cálculo acontecerá. Dessa maneira, a Prefeitura de Curitiba ressaltou que eles são capazes de:
- Verificar se o veículo está parado sobre a faixa de pedestres;
- Avançar o sinal vermelho;
- Andar na contramão;
- Fazer conversão proibida;
- Verificar se o motorista está no celular.
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