Em agosto deste ano a Honda apresentou as versões EX e EXL do novo HR-V, com motorização aspirada de quatro cilindros, 1,5 litro, 16 válvulas e potência máxima de 126 cavalos.
Lançado em 2015, o Honda HR-V logo se tornou um sucesso de vendas e virou o veículo mais vendido da marca. Agora, a Honda está colocando no mercado as versões mais sofisticadas do modelo: Advance e Touring. Equipadas com motor 1,5 turbo flex de 177 cavalos, a nova geração do modelo se destaca pelo espaço interno, acabamento caprichado e um design bem mais musculoso e elegante.
O novo design passa uma imagem de veículo bem mais forte e maior. A dianteira é onde houveram as maiores alterações. Nas versões Advance e Touring, a grade é composta por múltiplos elementos e os faróis de full LED têm acabamento cromado na moldura interna do bloco do facho alto.
O capô, mais plano, favorece a visibilidade. Os retrovisores externos foram deslocados para as portas – antes eram fixados junto à base das colunas dianteiras.
Na traseira as lanternas fumê com LED nas luzes de posição e freio, são unidas por uma barra horizontal de LED que também cumpre a função de luz de posição e, exclusivamente na Touring, tem acabamento fumê. A união cria uma imagem muito bonita e agradável.
Por dentro, muito harmonioso, os novos modelos contam com acabamentos de excelente qualidade e bancos dotados do Sistema de Estabilização Corporal, uma tecnologia anti-fadiga que garante viagens com mais conforto.
O espaço longitudinal para as pernas dos ocupantes do banco traseiro cresceu 35 mm, mesmo ganho notado no espaço para os pés.
O painel de instrumentos e a tela da central multimídia touchscreen de 8 polegadas foram posicionados de maneira a exigir um desvio mínimo do olhar, permitindo ao motorista concentrar seu foco na via. Assim, todas as informações relativas ao funcionamento do veículo, navegação e demais sistemas podem ser visualizadas sem risco para a segurança.
O posicionamento da alavanca do câmbio e demais controles relativos à condução também foram pensados para evitar que o motorista altere sua postura ao volante ou tenha que desviar o olhar para acionar qualquer dispositivo.
O sistema de ar-condicionado digital traz um novo tipo de difusores, que permitem aos ocupantes escolher entre o fluxo normal de ar e um fluxo disperso, que cria uma cortina de ar fresco entre vidros laterais e teto sem atingir diretamente o corpo, além de minimizar o calor transferido ao interior do veículo pelas superfícies envidraçadas.
Em dias frios, a seleção de aeração mais difusa também atua como uma espécie de isolante térmico com relação à superfície resfriada dos vidros. Outra evolução na climatização do HR-V é a presença do difusor duplo no console central que atende os passageiros do banco traseiro.
Força
Mas o maior destaque destas versões mais sofisticadas, é a motorização. As versões Advance e Touring contam com um motor turbo de quatro cilindros em linha, 1,5 litro, totalmente de alumínio e que conta com injeção direta de alta pressão que dispensa a utilização de sistemas auxiliares de pré-aquecimento do combustível para partidas sob baixas temperaturas.
Este motor oferece 177 cavalos a 6.000 rpm de potência máxima, tanto com etanol como gasolina e o torque máximo de 24,5 kgfm de 1.700 a 4.500 rpm (etanol ou gasolina). Segundo a fabricante o consumo é de 7,9/11,3 km/l (etanol/gasolina) na cidade e na estrada de 8,8/12,6 km/l.
O câmbio CVT, de relação continuamente variável, simula sete marchas por meio dos paddle shifts no volante. Os sistemas Step shift e EDDB (Early Down-shift During Braking), estão disponíveis em ambas as versões top.
O Step shift é voltado para a condução esportiva ou condições nas quais é exigida a performance máxima do motor. Quando o acelerador é levado ao fundo (kick-down), a central de gerenciamento eletrônico do CVT coordena as trocas nos pontos fixos das marchas, acentuando a sensação da mudança.
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O EDDB atua em desacelerações, quando, baseado em inputs de freio e de aceleração longitudinal, o câmbio reduz uma ou mais marchas, mantendo a rotação adequada a cada situação (topográfica e de condução).
Na prática, isso se traduz em descidas de serra com auxílio de freio-motor, além de retomadas, frenagens e contornos de curva com dirigibilidade refinada.
