O “Linha Direta” desta quinta-feira (6) vai abordar a Chacina de Unaí, caso que aconteceu em Minas Gerais, em janeiro de 2004. Na época, quatro homens morreram em uma emboscada após iniciarem investigações a respeito de denúncias de trabalho análogo a escravidão na região.
O que aconteceu na Chacina de Unaí?
Em 28 de janeiro de 2004, os fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira morreram em uma emboscada na zona rural de Unaí (MG), enquanto apuravam denúncias de trabalho análogo à escravidão.
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Na época, as investigações apontaram que os fazendeiros Antério e Norberto Mânica foram acusados de serem os mandantes do crime. Os irmãos eram fazendeiros, cujas terras eram fiscalizadas com frequência. Além deles, as investigações também chegaram a:
Hugo Alves Pimenta, o intermediário das execuções
José Alberto de Castro, o intermediário na contratação dos pistoleiros
Francisco Elder Pinheiro, acusado de contratar os matadores
William Gomes de Miranda, o motorista dos atiradores
Erinaldo de Vasconcelos Silva, atirador
Rogério Alan Rocha Rios, atirador
Humberto Ribeiro dos Santos, responsável por apagar provas do crime
Antério Mânica e José Alberto foram condenados a, respectivamente, 64 e 96 anos e estão presos desde setembro do ano passado. Já Erinaldo foi condenado a 76 anos e está preso desde novembro de 2021. O outro atirador, Rogério, também cumpre sua pena de 94 anos desde novembro de 2018.
William foi condenado a 56 anos e está em regime fechado desde 2011. Por sua vez, Francisco morreu em 2013 enquanto cumpria uma pena de 77 anos em prisão domiciliar e Humberto teve a pena prescrita. Por fim, continuam com as penas pendentes de cumprimento Norberto Mânica e Hugo Alves Pimenta, condenados a 65 e 31 anos.
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