A Justiça do Trabalho determinou que, nesta quarta-feira (5), seja realizada uma audiência de conciliação entre o sindicato patronal e os trabalhadores de empresas de ônibus de São Paulo (SP) a fim de impedir a greve. A paralisação está marcada para esta sexta-feira (7) e deve ter duração de 24h.
“Intimem-se, com urgência, as partes e o sindicato da categoria patronal (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – SPUrbanuss), para que compareçam devidamente representados e acompanhados de seus procuradores”, estabeleceu o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região nesta terça-feira (4).
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A Prefeitura de São Paulo solicitou o funcionamento total da frota de ônibus da capital em horários de pico. O pedido é para que o transporte circule normalmente das 6h às 9h e das 16h às 19h. Já nos outros horários, o pedido é para que seja mantida 80% da frota.
O prefeito Ricardo Nunes ainda solicitou a aplicação de uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento das medidas. O pedido é para que qualquer tipo de bloqueio em garagens, vias públicas e terminais seja proibida e que o Ministério Público do Trabalho seja intimado a atuar na fiscalização do serviço.
“Importantíssimo ressaltar que o movimento paredista prejudicará a circulação dos ônibus nos 30 (trinta) Terminais da cidade e nas 1.304 linhas operadas pelas concessionárias de transporte coletivo. Estudos da SPTrans estimam que quantidade de passageiros afetados poderá chegar a 4,3 milhões de pessoas que são transportados diariamente pelos grupos Estrutural e Local de Articulação Regional”, pediu a ação.
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