15 de dezembro de 2024
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O que aconteceu no caso do Maníaco da Moto, do “Linha Direta”?

Último episódio da segunda temporada do “Linha Direta” vai investigar caso de maníaco da moto que fez vítimas em Fortaleza (CE)

Último episódio da segunda temporada do “Linha Direta” vai investigar caso de maníaco da moto que fez vítimas em Fortaleza. (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)

O último episódio da segunda temporada do “Linha Direta” (EPTV/ TV Globo) vai ao ar nesta quinta-feira (27). Desta vez, o programa vai a Fortaleza (CE) para investigar os crimes do Maníaco da Moto, caso de 2014. Na época, pelo menos oito mulheres e meninas foram vítimas de um homem que, anos mais tarde, teria sido libertado pela própria Justiça.

O que aconteceu no caso do “Maníaco da Moto”?

Em 2014, um homem que ficou conhecido como maníaco da moto fez uma série de vítimas nas ruas dos bairros Parangaba, Maraponga e Vila Peri, em Fortaleza. Nas abordagens, o criminoso utilizava uma motocicleta de cor vermelha, ameaçava as mulheres e meninas com uma faca e, em seguida, as abusava.

Durante as investigações, uma das vítimas, uma criança de 11 anos, reconheceu o borracheiro Antônio Cláudio como o maníaco da moto. Porém, em 2020, o homem teve a inocência comprovada pela Defensoria Pública e pelos advogados do Innocence Project Brasil, entidade que trabalha em favor da defesa de condenados erroneamente pelo poder judiciário.

Acontece que em 2019, um segundo homem havia sido apontado como o verdadeiro maníaco. Ele chegou a ser preso por um ano e dois meses após ter atacado duas melhores enquanto Antônio ainda estava preso. Porém, a Justiça decidiu negar o pedido de prisão preventiva feito pelo polícia. Com isso, o homem foi liberado.

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“Reunimos todas as provas possíveis e técnicas para colocar esse rapaz na prisão. A gente amarrou tudo para que ele fosse preso e mandamos para o judiciário pedindo a prisão preventiva. Isso em novembro [de 2019], e agora recebemos a decisão do judiciário negando a prisão dele”, afirmou em 2020 a inspetora Daniele de Castro, que acompanhava o caso desde o início.

Ainda segundo ela, a Justiça alegou que o criminoso não oferecia mais risco à sociedade, uma vez que o caso teria acontecido há muito tempo.

“Ele é um maníaco, ele atacou várias mulheres e continua solto. E a gente, a polícia, investigou e provou pro Judiciário que ele é culpado. Tem uma vítima, que é incisiva no reconhecimento. Ela fica nervosa só em olhar uma foto”, disse a inspetora.

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.
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