No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia de Iemanjá em todo o Brasil. Nesta data, são feitas oferendas à orixá, através de presentes enviados em barcos ao mar. Na Umbanda e Candomblé, ela é uma divindade que resguarda o rio que deságua no mar, sendo considerada generosa. Além disso, ela também é entendida como a protetora dos pescadores. Na cultura de matriz africana, ela zela pelo amor, pela fertilidade e sabe retribuir os presentes a ela ofertados.
O nome “Iemanjá” tem origem africana, do idioma yorubá, que tem tradução literal como “mãe cujos filhos são peixes”. Esse orixá é também conhecida com outros nomes, como Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, Sereia e Dona Iemanjá. No catolicismo, Iemanjá corresponde à Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e à Virgem Maria.
AFETADA PELO RACISMO
Iemanjá teve sua imagem embranquecida devido à influência do sincretismo com santas do catolicismo que, muitas das vezes, são representadas como mulheres brancas com características europeias. Estudiosos explicam que esse embranquecimento pode ser entendido como uma agressão cultural, que parte de uma construção racista do ocidente.
No Brasil, em Salvador, desde meados de 1920, o bairro de Rio Vermelho recebe uma grandiosa festa em homenagem à Iemanjá. Essa é considerada por muita gente como uma das mais belas festas presentes no calendário popular e religioso. Nesta festa, milhares de pessoas se vestem de branco e fazem procissão até o templo da divindade, lugar que deixam presentes em barcos para serem levados pelo mar.
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