15 de dezembro de 2024
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Samara Felippo: entenda porque atriz se revoltou com a Justiça

Atriz usou as redes sociais para divulgar uma nota demonstrando revolta com o andamento do processo da filha de 14 anos

Samara Felippo (Redes Sociais)

Samara Felippo usou novamente as redes sociais para dar detalhes sobre o processo que ela e a filha dela, de 14 anos, movem contra ex-colegas de turma da escola da menina. Na nota, ela diz que a adolescente foi proibida de dar o seu depoimento na Justiça e que tanto a escola quanto as menores infratoras já haviam reconhecido o ato infracionário.

O que aconteceu com a filha da atriz Samara Felippo?

A adolescente de 14 anos, segundo a mãe, foi vítima de racismo na escola e, no momento do julgamento, o juiz não autorizou o depoimento da vítima, o que levou Samara Felippo a divulgar a nota conjunta com o seu advogado, Hédio Silva Junior

“Vítima de racismo explícito ocorrido na escola, no dia 22 de abril, minha filha, de 14 anos, foi proibida de manifestar-se no processo que apura a conduta de suas ex-colegas de escola, agressoras que inclusive confessaram a prática de racismo. Onde a escola também reconheceu o ato racista. Ela poderá participar da audiência, mas calada, sem direito de apresentar a sua versão dos fatos”, escreveu ela. A atriz ainda disse que as “agressoras já foram ouvidas”, mas que, até o momento, nem ela, nem a filha, nem seus advogados foram chamados a depor.

Diz a nota


Samara também contou que mesmo o ato de racismo tendo sido confessado pelas agressoras, o caso está sendo tratado como violação de direito autoral: “Por que um ato infracional análogo ao crime de racismo, confessado pelas agressoras, está sendo tratado como violação de direito autoral? Ou seja, está sendo tratado como se as agressoras somente tivessem rasgado um trabalho escolar e ponto. Existe uma frase violenta de cunho racista no interior do caderno. Por que isso não está sendo levado em conta?”, questionou a artista.


Por fim, a atriz disse que seus advogados iriam tomar as atitudes cabíveis: “Não estou lutando somente pela minha filha, venho há anos, através das minhas redes, denunciando casos de racismo. […] Não sei o que pensar sobre essa decisão. Meus advogados estão tomando as providências, mas estou estarrecida. A relativização do racismo persiste”.


*TEXTO COM INFORMAÇÕES VALENTINA ROSA DA AGÊNCIA O ESTADO

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