20 de maio de 2024
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Por que a Europa proibiu venda de glitter feito de microplásticos?

Estima-se que 42 mil toneladas destes pequenos pedaços de plásticos são liberadas anualmente na União Europeia

A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que exista mais microplástico nos mares do que estrelas na galáxia. Por conta da presença da substância no ambiente, no ar, na água, no solo, ele não se biodegrada e não pode ser extinto. Por isso, pode permanecer no ambiente por séculos e, além de ser uma ameaça para a natureza, acaba entrando na cadeia alimentar e no corpo humano.

Os microplásticos são usados como partículas abrasivas em pastas de dente ou esfoliantes, ou como aglutinantes que alteram a consistência dos líquidos, por exemplo. Atualmente, estima-se que 42 mil toneladas destes pequenos pedaços de plásticos são liberadas anualmente na União Europeia, o que foi um dos motivos para a Europa proibir a venda de outros produtos feitos de microplástico.

Há ainda a questão de que os efeitos dessa substância na saúde humana seguem desconhecidos. “É por isso que é tão importante frear o fluxo de liberação dessa substância no ambiente”, diz Johanna Bernsel, porta-voz da Comissão Europeia.

O bloco baniu a venda tanto dos próprios microplásticos, quanto de produtos aos quais eles foram intencionalmente adicionados. No último domingo (15), já passou a vigorar uma proibição separada de alguns produtos que contêm microplásticos, como glitter e outros cosméticos. Essa medida levou a um aumento nas vendas na Alemanha antes do banimento. 

 

 

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A proibição da Europa em relação ao microplástico abrange todas as partículas de polímeros sintéticos com menos de cinco milímetros que sejam orgânicas, insolúveis e resistentes à degradação. Veja alguns produtos que serão impactados pela medida:

– Cosméticos;
– Detergentes;
– Glitters corporais;
– Fertilizantes;
– Produtos fitofarmacêuticos;
– Brinquedos;
– Medicamentos;
– Dispositivos médicos;
– Superfícies desportivas artificiais.

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Essa medida ainda se restringe aos produtos importados de outros países, ou seja, que foram fabricados fora da União Europa.

A proibição já está em vigor para cosméticos contendo microesferas e glitter solto feito de plástico. Mas, para outros cosméticos, vai haver um período de transição entre quatro e 12 anos, dependendo da complexidade do produto e da disponibilidade de alternativas adequadas.
 

 

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Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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