O mascote é, sem dúvida, o símbolo de um clube. A representatividade é vista dentro dos gramados e nos gritos dos torcedores nas arquibancadas. Há muitas pessoas que reconhecem determinada agremiação justamente por sua alcunha.
A figura do Índio, por exemplo, é diretamente relacionada ao nome do clube campineiro, pois representa a tribo dos Guaranis, que eram conhecidos pela coragem e espírito de luta.
O mascote não poderia ser outro, tinha que ser o Bugre, que surgiu em homenagem ao compositor Carlos Gomes, o filho da terra, autor da ópera “O Guarany”, que era sucesso em 1911, mesmo ano da fundação do clube.
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A palavra Bugre está presente até mesmo no Hino, mas gerou certo incômodo entre os indígenas, que consideraram o termo pejorativo. Na verdade, porém, é tratado com muito carinho por todos os torcedores bugrinos.
Das vozes de Osmar Santos, recebeu uma sonora homenagem: “Índio bravo, velho guerreiro, tu és puro brasileiro. Orgulho desta nação, de verde em Campinas surgiste, imponente, varonil, para no campo da luta sagrar-se campeão do meu Brasil. Da terra das andorinhas, de Carlos Gomes e tantas glórias mil, Bugre maravilhoso! tens o Brinco de Ouro e a torcida mais gentil”.
DO LADO DA PONTE…
Já na Ponte Preta, a Macaca se tornou a mascote oficial da equipe por simbolizar a luta pela igualdade, incorporada ao DNA do clube. A agremiação foi a primeira Democracia Racial do Futebol do Brasil.
Há relatos também de que a Ponte Preta absorveu a alcunha de Macaca para revidar às provocações dos rivais, que usavam o termo em uma tentativa de insultar racialmente os torcedores da equipe alvinegra.
A mascote, no entanto, foi tão bem recebida pelos torcedores, que logo caiu nas graças e virou tema de uma das principais músicas da torcida. “Ponte, Macaca Querida, amor da minha vida, sou louco(a) por você”, é uma das músicas cantadas pela torcida.
A Ponte Preta sabe explorar muito bem o marketing sobre a figura Macaca. Até mesmo uma família foi criada, com o gorila e seus filhos. O ônibus da equipe é chamado de gorilão.
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