A Ponte Preta está enfrentando dias difíceis dentro e fora de campo. No sábado (4), perdeu por 1 a 0 para o Avaí e entrou na zona de rebaixamento da Série B. Além disso, os problemas financeiros também atingiram os jogadores do clube, principalmente as categorias de base, já que a Justiça determinou o despejo do CT (Centro de Treinamento) da base.
A instalação, que fica em Jaguariúna (SP), abriga mais de 100 jovens que atuam nos times sub-15, sub-17 e sub-20 da Macaca. A dívida que consta no processo equivale ao valor de R$ 637 mil.
Em resposta à imprensa, a diretoria da Ponte disse que buscou uma negociação, mas que a outra parte recusou por ter um projeto de construir um empreendimento no local do CT e informou que existe uma outra área, também em Jaguariúna, que o clube já iniciou a construção de um novo CT para abrigar as categorias de base.
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O processo público corre desde maio de 2022 na 2ª Vara Cível da Comarca de Jaguariúna e tem 172 páginas. Na última delas, em decisão publicada no dia 1º de novembro, o juiz Rafael Imbrunito Flores expediu mandado para cumprimento imediato da ordem de despejo.
Inicialmente, os proprietários, além do pedido de despejo, cobravam R$ 345.600,00 entre atraso nos pagamentos, multas e juros. O contrato de aluguel foi firmado em 1º de janeiro no valor de R$ 28,8 mil por mês, além do pagamento do IPTU do imóvel e demais encargos.
