Pela segunda vez, o Palmeiras optou por viajar sem o avião da presidente Leila Pereira. Para o jogo contra o Flamengo, no Maracanã, nesta quarta-feira (8), o clube viajou com outras companhias aéreas por causa de uma manutenção do avião da empresa Placar Linhas Aéreas nos EUA.
A última viagem da delegação no avião da Placar, um Embraer E190, aconteceu em outubro durante o jogo contra o Coritiba em Curitiba.
Durante este período, o Palmeiras optou por fretar voos com outras companhias aéreas, a prática anterior à aquisição da aeronave. O clube não tem previsão de disponibilidade do avião. A iniciativa de adquirir um avião próprio foi de Leila Pereira, visando a economia e melhor logística do clube. Segundo ela, o Palmeiras economizou cerca de R$ 3 milhões usando a Placar e planeja disponibilizar os serviços para outras equipes do futebol brasileiro.
Em contrapartida à economia do clube, Leila obtém visibilidade e receita ao alugar o avião para outras equipes e empresas interessadas quando não está em uso. Por isso, a aeronave não carrega as cores do Palmeiras, apresentando a identidade da companhia aérea.
Conselheiros do Palmeiras levantam preocupações sobre os possíveis conflitos de interesse, dado o papel multifacetado de Leila no clube. Apesar disso, Leila afirma submeter suas decisões ao Conselho de Orientação Fiscal (COF) e nega a existência de conflito.
LEIA TAMBÉM
Gabriel Jesus continua como desfalque no Arsenal após ser convocado para a seleção brasileira
Barcelona perde para Shakhtar e vê chance de 100% cair na Liga dos Campeões
Em uma polêmica entrevista, Leila enfatizou: “Onde há conflito de interesse quando eu invisto o dinheiro?”. Ela destacou a compra do avião como uma maneira de proporcionar mais liberdade de viagem para os atletas.
Problemas anteriores com o avião, como a situação na Colômbia, levaram a atrasos e despesas extras, todos cobertos por Leila, que pretende alugar a aeronave para outros clubes no futuro, mas aguarda a autorização da Anac para voos comerciais.