O ex-jogador de vôlei Tande, de 54 anos, sofreu um infarto, ficando hospitalizado por cinco dias. Liberado na última sexta-feira (19), o campeão olímpico nos jogos de Barcelona, em 1992, deu uma entrevista onde contou detalhes sobre o tempo de permanência no hospital.
O campeão olímpico contou que recebeu a noticia do infarto com surpresa e demorou a acreditar que aquilo estava acontecendo. “Oi? O que é isso? Não é possível”, disse em entrevista.
Qual o estado de saúde de Tande?
Tande já está em casa, onde se recupera de um infarto. Ele foi submetido ao procedimento de angioplastia, onde um cateter é colocado pela perna, indo até as artérias do coração, com o intuito de aumentar o fluxo de sangue na região. De acordo com o boletim médico, uma das veias estava 98% obstruída.
Ele procurou o hospital após um mal-estar, na saída de um restaurante. Ao ser examinado, ele descobriu que, na realidade, os sintomas se tratavam de um infarto.
Após a verificação do grau de obstrução dos vasos sanguíneos, Tande foi informado pelo cardiologista responsável que, caso não tivesse recorrido ao sistema de saúde, ele poderia ter morrido em pouco tempo. “Ele disse: ‘Tenho uma notícia boa e ruim. A boa é que você não vai precisar botar safena e abrir o tórax. A ruim, campeão, é que tu tinha duas horas a uma semana para morrer. Você está entupido'”, revelou o ex-atleta.
Tande também contou sobre o histórico familiar de predisposição para enfartes. “Muitas pessoas ficaram: ‘caramba, se aconteceu com um atleta campeão olímpico, pode acontecer comigo. Será que ele cuidava?’. Nunca fumei, nunca bebi e nunca me droguei. Mas meu avô morreu muito cedo, ele enfartou. Meu tio, em um futebol de sábado, foi para o ataque e, quando ele voltou correndo, e caiu duro aos 42 anos.”
Após a aposentadoria, o ex-jogador de vôlei de quadra e de praia manteve rotina de exercícios físicos. Ele tem, inclusive, uma mini academia em casa. Apesar de a prática regular de atividade física ser uma ferramenta na prevenção contra doenças cardiovasculares, ela não elimina os riscos para casos como esse Segundo o Ministério da Saúde, tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse são os principais fatores que podem levar a um enfarte. Pessoas com diabetes e hipertensão têm de duas a quatro vezes mais chances de desenvolver o quadro, indica a pasta.
*TEXTO COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA O ESTADO
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