A Bienal de Arte Digital retorna após um hiato de 4 anos devido à pandemia da covid-19, com o tema “Condições de Existência”. Até 22 de janeiro de 2023, o Oi Futuro, no Flamengo-RJ, recebe instalações, obras de arte visuais digitais de mais de 60 artistas, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos relacionados ao tema da edição. Integram também na programação atividades gratuitas, sendo três delas presenciais e sete online, ampliando as possibilidades de participação na Bienal.
Com workshops, palestras e debates abertos ao público, a programação vai abordar temas como cultura digital, arte, NFTs, web3 e direito autoral. Para todas as atividades, será necessário se inscrever previamente no site da Bienal https://bienalartedigital.com/participe.
Confira a programação:
Atividades PRESENCIAIS:
11 de janeiro: às 9h, a experiência interativa Máquina Sensível convida o público a um passeio pelo Aterro do Flamengo. O objetivo é conhecer o funcionamento da “Máquina Sensível”, criada por Jonas Esteves, que irá liderar o grupo. Composta por 2 dispositivos – uma espécie de mochila e um bracelete – a obra coleta dados do território explorado e do próprio usuário que a veste, propondo uma relação mais sensível entre natureza, máquina e corpo.
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14 e 21 de janeiro: em dois sábados, a partir das 11h30, haverá a oficina Ateliê de Máscaras em Realidade Aumentada por Guillaumit para crianças entre 6 e 13 anos. Os participantes irão confeccionar máscaras originais a partir de moldes que são livremente personalizáveis e transformáveis.
Atividades ONLINE pela plataforma Zoom:
14 de janeiro: às 14h, acontece a palestra Arte e tecnologia na criação de novos imaginários e de comunidades do futuro, com o artista e pesquisador Danilo Celso. À luz do Afrofuturismo, a ideia é refletir sobre possibilidades da arte e de novas tecnologias para criação de imaginários e para consolidar comunidades do futuro, nas quais os moradores poderiam criar soluções para problemas urbanos surgidos da escassez de políticas públicas e de recursos e do monopólio tecnológico de grandes empresas. Como convidados, Danilo traz Guelfi (da Bankless Brasil DAO) e CariocaNFT, atuando como facilitador.
16 de janeiro: às 19h, haverá um debate sobre NFTs, Web3 e Direito Autoral. O evento conta com parceria da Bankless Brasil DAO – a maior comunidade descentralizada do Brasil, com foco em educação Web e traz três convidados para falar sobre os temas: CALE, artista digital e especialista em NFTs; Gustavo (Gus) é membro fundador da Bankless Brasil DAO e gestor de comunidades em Web3; e Evan, especialista em direito digital e membro Bankless Brasil. A mediação é de CariocaNFT e Tadeus Mucelli.
17 de janeiro: às 18h, o debate sobre Arte e Cultura Digital | Nova Frentes Para Arte nos Multiversos convida artistas, curadores e criativos do setor para tratar sobre novas formas de atuação artística e científica, além da criação de projetos e produtos no âmbito do universo digital virtual. Metaversos e outras realidades produtivas também serão assunto. A mediação é de Tadeus Mucelli.
18 de janeiro: às 18h, haverá um Keynote com o artista espanhol Solimán Lopez. Ele, que já participou da edição de 2018, retorna em 2022 com a obra OLEA, que discursa sobre dados, criptografia, aproximação de espécies, conceitos, economias, sociedades e fluxos de informação que convergem. Em sua apresentação, Solimán irá abordar o contexto de biotecnologias, dados e informação. Seus trabalhos possuem forte apelo à ideia de dados e produção de conhecimento e memória.
18 de janeiro: às 19h, o workshop Carteiras Digitais e a Web3 by Bankless Brasil DAO terá condução de Guelfi, membro fundador da Bankless Brasil DAO e especialista em Web3. A proposta será abordar modelos e usabilidade de carteiras (wallets) para os participantes interagirem com a Web3 e aprenderem o sentido de “autocustódia de dados e ativos”, um dos principais diferenciais na relação das pessoas com o universo digital.
19 de janeiro: às 19h, ocorre o workshop Marketplaces Para Arte Digital e NFTs by Bankless Brasil DAO vai discutir as vantagens e desvantagens do marketplace em arte digital. A proposta é refletir sobre o papel dos marketplaces para artistas, entusiastas e demais profissionais da arte e dos NFTs. A condução será feita por Guelfi, que irá abordar diferentes marketplaces para auxiliar na tomada de decisões.
21 de janeiro: Das 14h às 17h, ocorre a Oficina de Ilustração Digital com a ilustradora Layla Karoline. Ela vai conduzir os trabalhos dentro do ecossistema Krita um software livre com suporte para PCs e dispositivos móveis. A ilustração digital é uma técnica muito utilizada por artistas visuais pois oferece vasta gama de possibilidades.
Obras de mais de 60 artistas nacionais e estrangeiros
As obras dos mais de 60 artistas ocuparão os quatro andares do centro cultural, um número bem maior do que da edição passada, incluídos também os 16 bolsistas do Comunidade UX, projeto da Bienal realizado em janeiro último que reuniu talentos das periferias. Entre consagrados e iniciantes estão artistas do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Chile. A primeira edição foi realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas.