14 de dezembro de 2024
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Criptomoeda e moeda digital: entenda as diferenças

Apesar da enorme semelhança, termos se referem a coisas distintas e não são sinônimos

 

 

Com a alta popularização das criptomoedas, o termo “moeda digital” está sendo cada vez mais popularizado, mas, em termos práticos, as duas terminologias têm diferenças que são extremamente importantes para seu entendimento. Antes de tudo, é necessário entender o que é uma criptomoeda e como ela está pautando os assuntos de segurança digital e responsabilidade financeira nos dias de hoje. 

Basicamente, uma criptomoeda é uma moeda digital descentralizada (que não tem amparo do governo ou de órgãos governamentais), criada pela rede blockchain a partir de sistemas extremamente avançados de criptografia, tornando-a praticamente impossível de ser rastreada e roubada. Uma das mais famosas é a Ethereum e, a mais popular, é a Bitcoin

A moeda digital é uma criptomoeda, mas gerida única e exclusivamente pelo governo, ou seja, centralizada, diferente da Bitcoin e da Ethereum, que são geradas e controladas por terceiros, sem nenhum tipo de controle por nenhum órgão governamental. Por isso, a moeda digital tem seu preço pautado e comandado pelo banco central, com seu controle de preço, estabilidade e flexibilidade comandada pelo órgão, sem nenhum tipo de alteração realizada por terceiros; diferente das criptomoedas, que podem e são inflacionadas e deflacionadas constantemente, baseando-se completamente na lei da oferta e da procura. 

Além disso, a moeda digital, assim como a criptomoeda, é extremamente segura e praticamente impossível de ser roubada ou descriptografada. Portanto, não representa nenhum perigo para seu usuário; mas, diferente das criptomoedas, a moeda digital é controlada e gerida pelo governo, portanto, ela pode ser bloqueada e visualizada pelo banco central, tendo livre acesso e até mesmo uma parte do controle da moeda da população que a utiliza.  

 

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PAÍSES QUE ADOTAM A CRIPTOMEDA 

Apesar de ser uma política adotada por todo o mundo, a criptomoeda ainda não foi adotada como moeda em praticamente nenhum governo, a não ser em El Salvador, em 2021, e desde lá o assunto tem sido pauta de bastante discussão no país, com uma boa parte da população rechaçando a adoção. 

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Porém, de acordo com o governo de El Salvador, a aprovação das criptomoedas descentralizadas como moeda oficial foi uma estratégia importante para o turismo no país, que aumentou em 30% desde a aprovação. O governo também afirma que sua adoção foi muito mais benéfica do que maléfica no geral. 

Já sobre moedas digitais centralizadas, cada vez mais países vêm adotando esta pratica monetária, sendo, até agora, 11 nações que já lançaram suas moedas digitais: 

Bahamas
Jamaica
Anguila
Antigua e Barbuda
Granada
São Vicente e Granadinas
Santa Lúcia
Dominica
Montserrat
São Cristóvão e Neves
Nigéria 

Outros países também estão estudando lançar suas próprias alternativas de moedas digitais, sendo no total 21 países, que já estão vinculando e testando projetos pilotos de moedas, e 45 países que estão pesquisando sobre a alternativa monetária. Desses países, 19 deles são pertencentes ao G20, inclusive o Brasil, que já tem seu próprio projeto de pesquisa realizado pelo Banco Central, a DREX, que foi anunciada para ser lançada em 2024, e atualmente está em fase de pesquisa e desenvolvimento. 

 

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Rafaela Viveiros
Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Jornalista do Grupo EP, repórter do Tudo EP, está no portal desde 2021 e possui experiências com produção de matérias para os portais, edição de vídeos, imagens e criação de conteúdo para as redes sociais.
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