27 de abril de 2024
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Golpe dos boletos: como identificar se a cobrança é verdadeira ou não?

Criminosos se aproveitam da tecnologia para aplicar golpes financeiros; saiba como se proteger

Criminosos se aproveitam da tecnologia para aplicar golpes financeiros; saiba como se proteger (Foto: Fenabran - Federação Nacional de Bancos)

A internet trouxe muitas vantagens sociais, mas também abriu espaço para estratégias maliciosas de criminosos, visando enganar usuários desprevenidos e extorquir dinheiro. Entre essas estratégias, o envio de boletos falsos desponta como uma das mais comuns.

Basicamente, existem duas abordagens principais utilizadas pelos golpistas: o envio de boletos falsos por e-mail e a inserção de cavalos de troia, um tipo de vírus, nos computadores das vítimas para alterar os códigos de pagamento.

Como os criminosos agem?

No primeiro cenário, os criminosos, que muitas vezes já possuem informações específicas das vítimas, como CPF e dívidas pendentes, enviam boletos falsificados acompanhados de mensagens que induzem à urgência do pagamento. Ao ameaçar consequências legais, os golpistas instigam o medo nas vítimas, levando-as a efetuar o pagamento.

Na segunda situação, os hackers inserem cavalos de troia em arquivos digitais. Quando esses arquivos são abertos pelas vítimas, os cavalos de troia se instalam e, em conjunto com outros malwares, manipulam os boletos baixados ou impressos, alterando as informações de pagamento. Assim, o valor pago é desviado para os golpistas, enquanto a dívida permanece em aberto.

Como identificar se o boleto é legítimo ou fraudulento?

Há algumas orientações para conferir e descobrir se o boleto de pagamento é verdadeiro ou uma armadilha. Veja!

Conheça os padrões da operadora: Muitas empresas prestadoras de serviços divulgam publicamente os padrões numéricos de seus boletos. Por exemplo, se uma empresa indica que seus boletos começam com “08546”, qualquer boleto com uma sequência diferente, mesmo que se declare da mesma empresa, pode ser considerado suspeito.

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Confira os detalhes da empresa: Durante o processo de pagamento online, como por meio de aplicativos bancários em dispositivos móveis, os detalhes do credor são exibidos. Se o pagamento deve ser direcionado para uma empresa X, mas as informações indicam uma empresa Y, é motivo para desconfiança. Sempre valide os dados do destinatário do pagamento, incluindo razão social, CNPJ, valor e data de vencimento.

Atente-se a erros de identidade visual e ortográficos: Ao receber uma mensagem ou email, é prudente confirmar se o endereço de e-mail corresponde ao oficial da empresa, verificar a precisão gramatical do conteúdo e analisar os elementos visuais do e-mail em relação à instituição financeira para detectar possíveis fraudes.

Verifique se o valor cobrado corresponde ao serviço prestado: Em caso de faturas de cartão de crédito, por exemplo, os aplicativos bancários oferecem acesso ao histórico de faturas emitidas. Certifique-se de que o valor do boleto coincide com a descrição do banco e se os números são consistentes com os registrados no aplicativo.

Observe o código de barras: Arquivos digitais não devem apresentar discrepâncias no código de barras. Se houver dificuldade na leitura pelo leitor de código de barras, é um indicativo de alerta.

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Não imprima os boletos: De acordo com a Fenabran – Federação Nacional de Bancos, quadrilhas utilizam vírus bolware para alterar boletos quando são impressos. Para evitar esse golpe, recomenda-se solicitar boletos em formato PDF e manter o antivírus atualizado.

DDA (Débito Direto Autorizado): Outra dica da Fenabran, é usar ao DDA. Ao aderir, o cliente recebe versões eletrônicas de todos os boletos emitidos em seu nome, diretamente da Nova Plataforma de Cobrança. Para se cadastrar, é necessário registrar-se como “pagador eletrônico” em sua instituição financeira. O DDA diferencia-se do débito automático, pois apenas notifica o cliente sobre os boletos emitidos em seu nome, não realizando automaticamente o pagamento.

Adotar boas práticas de segurança também é fundamental

1. Utilizar antivírus confiáveis e fazer varreduras frequentes nos dispositivos;

2. Evitar baixar arquivos de fontes desconhecidas e suspeitas;

3. Verificar regularmente os extratos bancários e o histórico de faturas para identificar pagamentos indevidos;

4. Sobre e-mails, é fundamental verificar a existência de quaisquer dívidas pendentes antes de efetuar pagamentos baseados em boletos recebidos eletronicamente.

Rafaela Viveiros
Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Jornalista do Grupo EP, repórter do Tudo EP, está no portal desde 2021 e possui experiências com produção de matérias para os portais, edição de vídeos, imagens e criação de conteúdo para as redes sociais.
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