O Generative Fill do Photoshop, pelo jeito, vai além de uma nova ferramenta de edição de imagens no programa da Adobe. Descobriu-se recentemente que essa função, alimentada pelo Adobe Firefly, possui a capacidade de “expandir” os cortes de imagens.
Compartilhando suas experiências nas redes sociais, designers têm explorado o potencial do Generative Fill em obras de arte e capas de álbuns, com resultados, no mínimo, curiosos.
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Mas o que é o Generative Fill
O Generative Fill é uma ferramenta de IA generativa que permite aos usuários adicionar, estender ou remover conteúdo em suas imagens usando comandos de texto no Adobe Photoshop. Com apenas uma breve descrição, é possível adicionar um carro, um animal ou qualquer outro objeto em uma imagem.
O recurso combina automaticamente perspectiva, iluminação e estilo através da IA generativa, o que oferece um aumento na produtividade e criatividade. Essa funcionalidade é baseada no sistema Firefly AI da Adobe, que foi treinado com uma vasta biblioteca de imagens licenciadas do Adobe Stock.
De “Thriller”, de Michael Jackson a “Mona Lisa” de Leonardo Da Vinci
Entre as imagens ampliadas que viralizaram nas redes, estão clássicos como “Thriller”, de Michael Jackson, e “Nevermind”, do Nirvana, assim como pinturas icônicas, como a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci e o Terraço do Café na Praça do Fórum de Van Gogh.
A primeira impressão ao observar as imagens geradas pela inteligência artificial é surpreendente. O Generative Fill consegue replicar fielmente a paleta de cores e o padrão visual da imagem original, integrando-se à obra como se fosse parte dela. No entanto, ao analisar mais detalhadamente, é possível perceber algumas bizarrices e erros nas partes criadas pela máquina.
Um exemplo ocorre com pinturas abstratas, onde borrões e defeitos se tornam ainda mais indistinguíveis. Contudo, olhares atentos logo perceberão imprecisões que dificilmente seriam cometidas por artistas humanos.
No contexto dos álbuns musicais, a situação é semelhante e os resultados podem ser bastante divertidos. O criador Alexander Dobrokotov apresentou suas versões expandidas de capas de álbuns, como “Teenage Dream” de Katy Perry, onde a artista aparece deitada em cima de um gato gigante, e “Master of Puppets” do Metallica, que se transformou em um bolo de frutas vermelhas.
Nas redes sociais, a expansão de memes famosos também tem ganhado destaque e gerado reações diversas na comunidade.
Apesar das falhas e excentricidades, o experimento demonstra que o Adobe Firefly é eficiente em interpretar as figuras apresentadas e se inspirar no estilo artístico para complementá-las.
Embora os resultados não atinjam o patamar das grandes exposições ou decoração de paredes, são interessantes para explorar os limites da geração de imagens por computador.
Como usar o Generative Fill
Os usuários interessados em experimentar o Generative Fill podem fazê-lo através do Photoshop Beta, baixando a versão experimental do editor de imagens da Adobe. Ao selecionar uma imagem para expansão, inverter a seleção e clicar em “Generative Fill”, é possível explorar essa funcionalidade. É importante ressaltar que o acesso à ferramenta requer uma licença paga da Adobe.
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