12 de dezembro de 2024
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Agricultores recebem recursos para proteção do meio ambiente

Produtores familiares de 25 propriedades rurais participam do Programa Produtor de Água da Agência Nacional de Águas

Produtores e agricultores familiares de 25 propriedades rurais de Piumhi, no Sul de Minas Gerais, receberam, na quinta-feira (10), o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) por obras realizadas em suas terras. Os recursos são do Programa Produtor de Água da Agência Nacional de Águas (ANA), que abriga o Projeto Araras.

O objetivo do programa é a recuperação e preservação da bacia hidrográfica do Ribeirão Araras, principal manancial de captação de água do município de Piumhi. O pagamento ocorre anualmente.

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O Programa Produtor de Água da Ana usa o conceito de PSA, que estimula os produtores a investir no cuidado do trato com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas conservacionistas. Os produtores participantes do projeto trabalham com cafeicultura, bovinocultura, horticultura e eucaliptocultura.

Desde 2019, o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) participa da iniciativa. Mais de 200 agricultores familiares são atendidos em todo o município.

Segundo o extensionista agropecuário, Sérgio Marcelino Silva, o escritório em Piumhi oferece todo o suporte técnico necessário aos produtores. “O nosso escritório, em Piumhi, tem um contrato de prestação de serviços técnicos junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Fazemos a revisão dos projetos individuais de propriedades, fiscalização e acompanhamento das obras, realizadas por uma empresa contratada pela SAAE para a construção de cercas, barraginhas e fossas biodigestoras, recuperação de estradas e outras intervenções”, explica.

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Ainda, de acordo com o técnico, cada produtor recebe um valor calculado individualmente para cada propriedade. “Será de acordo com critérios técnicos, dentro das características de modalidade de conservação de cada propriedade”, diz.

PROJETO ARARAS

O projeto já construiu 141 barraginhas para contenção das águas das chuvas, além de 17 fossas biodigestoras. Também foram construídos 9.134 metros lineares de cercas e aceiros para proteção de nascentes e áreas de preservação, além de 4,8 mil metros quadrados de adequações de estradas vicinais dentro das propriedades dos produtores participantes do projeto.

Segundo a Emater-MG, a expectativa é que essas intervenções tenham impacto positivo, no médio e longo prazo, desde que as ações conservacionistas sejam mantidas. “Os produtores devem preservar as nascentes, áreas de mata, além de fazer a contenção de águas pluviais e o saneamento adequado, por meio de fossas biodigestoras”, diz. 

Ainda, segundo o extensionista, a população em geral também precisa colaborar mantendo os níveis de captação de água do rio para evitar o assoreamento a partir da construção de barraginhas e assim impedir que os sedimentos sejam descarregados no leito do rio. 

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De acordo com Silva, no geral, as propriedades são bem conservadas, com bom manejo nas áreas de desenvolvimento de atividades e vegetação em bom estado. “Porém existem áreas com necessidade de recuperação”, salienta.

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