O veto do Governo do Estado de São Paulo ao projeto de lei que previa o aumento da oferta da vacina contra o HPV para crianças e adolescentes, levando a vacinação às escolas uma vez por ano, foi alvo de críticas de Alexandre Padilha, ministro-chefe das Relações Internacionais do governo Lula.
Em suas redes sociais, Padilha escreveu: “Assustador. Era ministro da Saúde quando a vacina do HPV passou a ser oferecida pelo SUS, em 2014. Desde o início, apostamos em uma parceria com as escolas, como recomenda a OMS. A vacina no SUS já reduziu câncer de colo de útero, mas temos que reduzir mais.” Destacou o ministro, acrescentando que espera que a decisão seja revista pelo governo do estado ou pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
LEIA TAMBÉM:
Brasil firma acordos de cooperação em diversos setores com Cuba
Deltan Dallagnol vira alvo de xingamentos na web após cair de bicicleta
Por sua vez, o governo de São Paulo declarou que segue o PNI (Plano Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, que prevê a imunização de meninos e meninas de 9 a 14 anos, além de qualquer pessoa imunocomprometida, de 9 a 45 anos de idade. Informou ainda que ampliou, este ano, a vacinação contra o HPV para vítimas de violência sexual entre 9 e 45 anos de idade.
QUEM É ALEXANDRE PADILHA?
Filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores), Padilha, de 52 anos, ocupa o cargo de ministro-chefe das Relações Internacionais do governo Lula. Ele é médico e foi ministro das Relações Institucionais no segundo mandato de Lula , ocupando o cargo de setembro de 2009 até dezembro de 2010. Posteriormente, foi ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, de 2011 até 2014.
LEIA MAIS:
Kayky Brito se recupera bem e já faz fonoaudiologia e fisioterapia