Na noite desta segunda-feira (9) a Polícia Militar desmobilizou o acampamento bolsonarista em frente ao 4º Batalhão de Engenharia e Combate, na praça Duque de Caxias, em Itajubá. A ação foi por volta das 22h e os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estavam no local desde o final de outubro de 2022, após o 2º turno das eleições, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente. Em Poços de Caldas, o acampamento também foi desmontado na segunda-feira em frente ao Tiro de Guerra.
Na manhã desta terça-feira (10), em Itajubá, ainda restavam alguns banheiros químicos para serem retirados, mas não havia pessoas acampadas no local. Ainda na segunda-feira (9), os vereadores do Mandato Coletivo Nossa Voz (PT) e Pedro Gama (PV) enviaram um ofício em conjunto para a prefeitura, pedindo a desocupação do acampamento.
De acordo com a Polícia Militar, o desmonte foi feito de maneira pacífica e por iniciativa dos próprios membros, após serem informados pela PM da ordem judicial de desocupação.
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O co-vereador do Mandato Coletivo Nossa Voz, Bruno Prudente, informou que elenca, com os colegas, as pessoas da cidade que participaram dos atos antidemocráticos em Brasília, no último domingo (8). De acordo com ele, o número pode passar de 50. Os vereadores pretendem encaminhar as informações ao Ministério Público.
A desocupação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na madrugada desta segunda-feira (9). O desmonte dos acampamentos bolsonaristas deveria ser feito em 24 horas, em todo o país. Além da prisão em flagrante de seus participantes. A medida foi tomada após os ataques antidemocráticos e vandalismo na Esplanada dos Ministérios no último domingo (8) em Brasília, capital do Brasil.
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