15 de dezembro de 2024
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Fotógrafa de Poços de Caldas é selecionada para expor no Louvre, em Paris

A fotógrafa Giulianne Martins foi selecionada para expor seus trabalhos em uma galeria do Museu do Louvre, em Paris, na França

A fotógrafa mineira Giulianne Martins, de Poços de Caldas (MG), foi selecionada para expor seus trabalhos em uma galeria do Museu do Louvre, em Paris, na França. A artista se dedica a registrar os povos indígenas no Brasil.

A exposição está agendada para outubro de 2023 e deve contar com três dias de programação, ainda não definidos.

Giulianne soube da oportunidade no ano passado, por meio de uma aluna do curso de fotografia. Na época foi realizada uma seleção de artistas brasileiros que estivessem interessados em expor seus trabalhos no ‘Carrousel Du Louvre’.

A fotógrafa foi selecionada após a inscrição e precisou passar por uma entrevista até a confirmação final.


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Giulianne cresceu em uma periferia, conviveu com uma família que veio da zona rural e, assim, começou a ter muito contato com a natureza. Desde a infância sentiu um “chamado”, se identificando com a vivência indígena. “Quando eu via filmes, qualquer coisa sobre essa temática, eu já ficava bem curiosa e querendo participar ativamente da proteção das florestas e de toda diversidade que a gente tem”, afirma.

A moça é fotógrafa indigenista e, em 2021, participou de modo independente da Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília (DF). “[Fui] para somar como uma aliada na luta dos povos indígenas, que é uma luta importante para todos nós como humanidade”, conta.

VAQUINHA SOLIDÁRIA
Para que a exposição se tornasse realidade, Giulianne teve a ideia de realizar uma campanha na internet para juntar recursos financeiros para auxiliar na viagem. “Decidi fazer essa vaquinha porque fiquei doente nos últimos meses. Como fiquei sem trabalhar, os custos dessa viagem e para expor são altos. Eu decidi fazer esse chamado para uma ajuda coletiva”, enfatiza.

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De acordo com a fotógrafa, a expectativa para ver o projeto se tornar realidade está bem grande. “Estou muito feliz com os movimentos que essa exposição já tem gerado, de poder falar sobre essa questão indígena em vários locais, como aqui. Estou bem animada!”, finaliza.

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