Nesta sexta-feira (23), o governo canadense abriu uma investigação de segurança sobre a implosão do submersível Titan, que matou todos os cinco tripulantes que estavam a bordo durante uma viagem turística aos destroços do navio Titanic, naufragado em 1912.
O campo de detritos do submersível da empresa Ocean Gate foi identificado no fundo do Atlântico Norte na última quinta-feira (22), por um veículo de mergulho robótico. O equipamento foi operado a partir de um navio de busca canadense, colocando um fim em um intenso esforço internacional de resgate de cinco dias.
Fragmentos do Titan, que perdeu contato com seu navio de apoio à superfície cerca de uma hora e 45 minutos depois de uma descida planejada para durar duas horas no domingo, foram descobertos no fundo do mar a cerca de 488 metros da proa dos destroços do Titanic, cerca de 4 km abaixo da superfície, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger.
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Mauger disse a repórteres na quinta-feira que os destroços eram consistentes com “uma implosão catastrófica do veículo”, o que significa que a embarcação de 6,7 metros de comprimento entrou em colapso e foi esmagada sob a imensa pressão hidrostática naquela profundidade.
Em um comunicado nesta sexta, o Conselho de Segurança de Transporte do Canadá disse que estava lançando uma “investigação de segurança sobre as circunstâncias desta operação” porque o navio de apoio de superfície do Titan, o Polar Prince, era um navio de bandeira canadense.
A cobertura da mídia mundial sobre a busca prendeu o público e ofuscou as consequências de um desastre muito maior do naufrágio de um navio de imigrantes na costa da Grécia na semana passada, que matou centenas de pessoas. (Com informações da Agência Brasil)
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